29 de setembro de 2020
Folha e S.Paulo
Coronavírus já matou 1.000.000 no mundo
m milhão de mortos por coronavírus. A cifra, simbólica, é alcançada quase nove meses após o primeiro óbito oficial devido à doença, em 11 de janeiro, e quase sete após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que a Covid-19 era uma pandemia, em 11 de março.
Nesse período, além de mais de 1 milhão de mortos, a crise sanitária se desdobrou em crise econômica, que agravou desigualdades já muito acentuadas em todo o mundo, e provocou terremotos políticos em um cenário polarizado, em que a ciência foi colocada em dúvida por chefes de Estado e nas redes sociais.
O número —1 milhão, de acordo com os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins— equivale a 13 Maracanãs lotados ou a toda a população de Maceió. E tudo indica que será apenas mais um marco emblemático a ser superado: não o único milhão, mas o primeiro.
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O Estado de S.Paulo
Governo propõe Renda Cidadã e é acusado de armar pedalada
A ideia do governo de financiar o novo programa social Renda Cidadã com recursos hoje reservados ao pagamento de precatórios – valores devidos após sentença definitiva na Justiça – e ao Fundeb está sendo vista como pedalada fiscal por apenas adiar dívidas consideradas certas e driblar o teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação. O anúncio, feito após reunião de Jair Bolsonaro com ministros e lideranças, acentuou a desconfiança sobre o compromisso do governo com o controle das contas públicas. O dólar e os juros futuros subiram. A Bolsa caiu. O Banco Central interveio para tentar conter o avanço da moeda americana.
Relator do Pacto Federativo e do Orçamento de 2021, o senador Marcio Bittar (MDB-AC) disse que a intenção é garantir pelo menos R$ 30 bilhões adicionais para o novo programa, além dos R$ 35 bilhões já reservados ao Bolsa Família. Lideranças políticas querem que o benefício médio fique o mais próximo possível de R$ 300. Esse é o valor que está sendo pago nas últimas parcelas do auxílio emergencial.
O Globo
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