2º turno, Ocorrências nas eleições e Recorde do PSL em destaque

08 de Outubro de 2018

 

Diário Catarinense

 

Eleições: PSL é a mais nova força partidária de Santa Catarina

 

 

Prisão de prefeito e urna marretada são ocorrências de destaque em SC

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O Globo

 

Manchete: Bolsonaro e Haddad no 2º turno

Primeiro em quase todas as regiões, candidato do PSL volta a questionar urnas eletrônicas 

Petista fala em ‘unir os democratas do Brasil’ e fará visita a Lula na cadeia hoje 

Terceiro colocado, Ciro se posiciona: ‘Ele não, sem dúvida’. Alckmin e Marina adiam definição

O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, venceu o primeiro turno com 46% dos votos válidos, 18 milhões de votos a mais que o segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que obteve 29%. Os dois se enfrentarão no segundo turno, no próximo dia 28. Bolsonaro chegou em primeiro em todas as regiões, menos no Nordeste. Terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT) não anunciou apoio no segundo turno, mas foi taxativo: “Ele não, sem dúvida”. Geraldo Alckmin colheu o pior resultado do PSDB em eleições presidenciais, com menos de 5%. Marina Silva (Rede) terminou em oitavo lugar. Bolsonaro voltou a questionar as urnas eletrônicas, atribuindo a “problemas” do sistema o fato de não ter vencido a eleição já ontem. “Devemos continuar mobilizados, não podemos nos recolher”, disse o capitão, prevendo um segundo turno difícil. Haddad agradeceu a Lula, a quem visitará hoje na prisão em Curitiba, e falou em “unir os democratas do Brasil”. “Vamos para o campo democrático com uma única arma: o argumento. Não portamos armas”, disse o petista. (PÁGINAS 4 a 7)

 

 

Onda bolsonarista redesenha a política

A onda bolsonarista provocou reviravoltas em todo o país. Antipetismo, desgaste dos partidos tradicionais e a força do conservadorismo no mundo explicam o fenômeno, que, para analistas, marca o fim de uma época. Candidatos a governador que colaram a imagem à de Jair Bolsonaro superaram expectativas, como Wilson Witzel (PSC), no Rio, e Romeu Zema (Novo), em Minas. O PSL fez a maior bancada da Alerj, com 13 deputados, inclusive o mais votado, Rodrigo Amorim, que arrancou da rua a placa com o nome da vereadora Marielle. (PÁGINA 10)

 

 

Witzel surpreende e disputa governo do Rio com Paes

Estreante, ex-juiz começou a campanha com 1%

Em arrancada surpreendente, impulsionada após a declaração de apoio a Bolsonaro, o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) vai disputar o segundo turno para o governo do Rio com Eduardo Paes (DEM). Ele obteve 41% dos votos válidos, ante 19% do ex-prefeito. Estreante em eleição, Witzel começou a campanha com 1% dos votos. O ex-jogador Romário (Podemos) acabou em quarto, ficando atrás de Tarcísio Motta (PSOL), outro que cresceu na reta final. (PÁGINA 17)

 

 

Caciques saem do Senado; na Câmara, PT e PSL têm as maiores bancadas (PÁGINAS 14 e 15)

 

 

Boatos sobre funcionamento da urna invadem redes sociais e aplicativos (PÁGINA 16)

 

 

Doria faz segundo turno com França, que supera Skaf por pequena margem (PÁGINA 21)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Bolsonaro, com 46%, e Haddad, com 29%, disputam o segundo turno

CANDIDATO DO PSL VENCE EM 16 ESTADOS E NO DF 

PETISTA FICA EM PRIMEIRO NO NORDESTE 

BOLSONARO DIZ QUE ‘SEM PROBLEMAS NAS URNAS’ JÁ SERIA PRESIDENTE

HADDAD AGRADECE A LULA E ACENA A CIRO, MARINA E BOULOS

A disputa pela Presidência da República será decidida no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Após se consolidar no eleitorado antipetista e atrair desiludidos com a política, o capitão reformado do Exército obteve 46,04% dos votos válidos (49,27 milhões) e venceu em 16 Estados e no Distrito Federal. Haddad conseguiu 29,27% dos votos válidos (31,32 milhões) e evitou que a disputa acabasse no primeiro turno com ajuda do Nordeste. Bolsonaro questionou o resultado e disse que vai ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Se tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente decidido no dia de hoje”, afirmou. Em discurso à noite, Haddad agradeceu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acenou para Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL). Pela primeira vez desde 1994, o PSDB ficou fora da disputa do segundo turno contra o PT. (POLÍTICA / PÁGS. A4 a A26)

 

 

França tira Skaf e vai enfrentar Doria em SP

Grande surpresa na eleição, o governador Márcio França (PSB) ultrapassou Paulo Skaf (MDB), que aparecia como segundo colocado nas pesquisas, e vai disputar o governo de São Paulo com o ex-prefeito João Doria (PSDB). Há 16 anos não se via segundo turno no Estado. (PÁG. A21)

 

 

Treze governadores são eleitos no 1º turno

MDB e PT foram os grandes derrotados nas eleições estaduais. Partidos como Novo, PSC e PSL conseguiram colocar no segundo turno candidatos em Estados como Minas Gerais, Rio e Santa Catarina. (PÁG. A20)

 

 

Eleições 2018

Dilma Rousseff perde vaga no Senado por MG

Filho de Bolsonaro é o deputado mais votado

Major Olímpio e Mara Gabrilli batem Suplicy

No Rio, ex-juiz Witzel surpreende e lidera

Disputa será entre Zema e Anastasia em Minas 

Eunício, Jucá e Lobão ficam fora do Senado

Renan Calheiros garante novo mandato em Alagoas

Aécio é vaiado ao votar, mas se elege deputado

(PÁGS. A19, A23, A24 e A26)

 

 

Aliados de Bolsonaro avançam no Congresso

A campanha, que deveria servir para iluminar um pouco mais as propostas em jogo, provavelmente servirá para aumentar os antagonismos, as indefinições e as confusões que garantiram a passagem de Bolsonaro e Haddad para o segundo turno. Resta esperar que eleitores e candidatos entendam, em algum momento, que não é possível governar com base no rancor. (PÁG. A3)

 

 

Aliados de Bolsonaro avançam no Congresso

O PSL, que elegeu apenas um deputado em 2014, passará a ter a 2.ª maior bancada da Câmara. Foram 51 cadeiras conquistadas, sendo 12 delas no Rio, reduto eleitoral de Bolsonaro. O partido só terá menos deputados que o PT, dono de 57 vagas. (PÁG. A18)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Onda de direita

Com 46%, Bolsonaro encara Haddad no 2º turno; novatos conservadores derrubam velhos caciques

Na corrida presidencial mais incomum desde a redemocratização, os paulistas Jair Messias Bolsonaro, 63, e Fernando Haddad, 55, irão ao segundo turno e se enfrentarão nas urnas em 28 de outubro. Com 98,9% das urnas apuradas, o deputado pelo PSL fluminense tinha 46,3% dos votos (48.967.306), ante 29% dos votos (30.643.141) do ex-prefeito petista de São Paulo. A onda de direita impulsionada pelo capitão reformado do Exército nos últimos dias não foi suficiente para que Bolsonaro finalizasse o pleito já neste domingo (7). Vários candidatos a cargos majoritários e ao Legislativo associados ao seu nome, 110 entanto, tiveram desempenho superior ao projetado. Haddad passou para a segunda fase amparado principalmente pelos votos do Nordeste, região onde segue forte a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu mentor, preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro. Expoentes do partido de esquerda, como Dilma Rousseff e Eduardo Suplicy, foram rejeitados ontem pelas urnas. Ciro Gomes (PDT), que vendeu-se como alternativa à polarização antibolsonarismo x antipetismo, ficou em terceiro lugar, com 12,5%. Geraldo Alckmin (4,8%) personifica a crise de seu partido, o PSDB, que venceu ou esteve 110 segundo turno de todas as corridas presidenciais desde 1994 e agora termina em quarto. Já Marina Silva (1% ) , terceira colocado nos pleitos de 2010 e 2014, sai da disputa como nanica, atrás de João Amoêdo (2,6% ) , Cabo Daciolo ( 1,3% ) e Henrique Meirelles (1,2% ) . (Eleições 2018 A4 a A38)

 

 

PSL conquista quase todos os redutos tucanos e bate recordes

Puxado por Jair Bolsonaro, o PSL conquistou 98,7% dos municípios dominados pelo PSDB desde 2006. A sigla emplacou Major Olímpio como senador por SR a reeleição do deputado federal Eduardo Bolsonaro e Janaina Paschoal como deputada estadual mais votada da história. (A16, A18 e A24)

 

 

França enfrentará Doria em SP no 2º turno, projeta Datafolha

O atual governador de São Paulo, Márcio França (PSB), tentará se reeleger contra João Doria (PSDB), segundo projeção do Datafolha. Atrás nas pesquisas até sábado, 6, França superava o emedebista Paulo Skaf (21,5% contra 21,1% dos votos válidos) com 98% das umas apuradas. (A29)

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