450 pessoas morreram em rodovias federais catarinenses no ano passado

Este é o menor número de mortes em 20 anos nas rodovias federais catarinenses; Em relação a 2015, houve queda de 23% no número de acidentes

 

No ano passado, em rodovias federais em Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 10.602 acidentes, nos quais 9.408 pessoas ficaram feridas e 450 perderam a vida.

 

A rodovia com maior número de ocorrências foi a BR 101, seguida pela BR 282 e pela BR 470. Apesar da grande quantidade de ocorrências e vítimas nas rodovias federais de SC em 2016, os números são menores que os registrados em 2015. Este é o menor número de mortes em 20 anos nas rodovias federais catarinenses.

 

Em relação a 2015, houve queda de 23% no número de acidentes, de 2,5% no número de feridos e de 2,2% no de vítimas fatais.
A PRF destaca a redução nos números em 2016 mesmo diante do aumento da frota de veículos em circulação, tanto estadual (+4,4%) quanto da frota nacional (+3,6%), segundo dados do Detran/SC e da Fenabrave.

 

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Desde julho de 2015 as ocorrências de acidentes sem vítimas podem também ser registradas pelo próprio usuário por meio da internet (Declaração de Acidente de Trânsito Eletrônica – E-DAT). Isso contribuiu para que o total de acidentes em 2016 fosse menor que em comparação ao ano anterior.
Segundo a PRF, a queda das ocorrências com vítimas está relacionada ao aumento da fiscalização. O número de autos de infração é o maior da história da PRF em SC, com a maior presença da PRF na Via Expressa (BR 282) na entrada de Florianópolis, com o término da duplicação da BR 101 Sul, com a Lei dos Faróis Acesos Durante o Dia e com o maior rigor na legislação de trânsito a partir de 1º de novembro, que entre outras medidas, reajustou o valor das multas.

 
AUTOS DE INFRAÇÃO

Em 2016, a PRF extraiu 429.705 autos de infração, aumento de 0,2% em relação ao ano anterior. As cinco notificações mais comuns foram, na ordem: transitar em velocidade superior à máxima em até 20%, transitar em velocidade superior à máxima de 20% até 50%, deixar de manter a luz baixa acesa em rodovias, deixar o condutor de usar o cinto de segurança e ultrapassar em faixa contínua.

 

 

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