38% se dizem muito preocupados com o coronavírus; para 28% a pandemia mudou suas vidas totalmente
O JMais perguntou aos mais de 2,5 mil cadastrados nas suas linhas de transmissão pelo WhatsApp como eles estão vendo o combate ao coronavírus na região de Canoinhas. Destas, 403 pessoas responderam à enquete feita por meio do formulário do Google Docs ao longo de 18 horas, entre a noite de quarta-feira, 8, e a tarde desta quinta-feira, 9. Embora não tenha valor científico, a enquete oferece um retrato de como os moradores da região estão encarando o isolamento social e a avaliação que fazem dos políticos e das autoridades sanitárias em relação ao combate a pandemia.
Das 403 pessoas que responderam, 66,5% moram em Canoinhas, 12,6% em Bela Vista do Toldo e 10,4% em Três Barras. As demais moram em outras cidades da região. A maioria (31,8%) está na faixa etária dos 36 aos 45 anos; têm faixa de renda entre um e dois salários mínimos (34,7%) e ensino médio (47,6%). A maioria são mulheres (65%).
COMPORTAMENTO
Para 38% dos participantes da enquete, o coronavírus causa muita preocupação numa escala de 1 a 10. O índice corresponde a maioria, que indicou o grau máximo de preocupação. Apenas 2,2% dos participantes optaram pelo grau 1. 10,2% optaram pelo número 5.
ROTINA
Mais da metade (52,6%) dos participantes da enquete diz que está saindo de casa só quando é inevitável. 33,3% dizem que estão saindo de casa para trabalhar ou outras atividades. 9,7% estão totalmente isolados. Apenas 4,5% dizem seguir a vida normalmente, sem nenhuma mudança.
De 1 a 10, a maioria (28%) diz que o isolamento social mudou totalmente suas vidas. 6% atribuem o grau 1 de mudança.
REGRAS
58,8 dos participantes afirmam que estão respeitando as regras de isolamento social – lavando as mãos continuamente, tomando banho logo que chega em casa depois de estar na rua, evitando aglomerações, usando máscaras etc. 38,5% afirmam seguir em partes e apenas 2,7% responderam não.
CHANCE
Quando questionados sobre qual a chance que acham ter de contrair covid-19, 22,1%, a maioria, optou pelo nível 5 em uma escala de 1 a 10. 16,1% optaram pelo nível 8.