43,2% dizem ter medo de perder o emprego; 45,9% estão trabalhando em casa, segundo enquete
O JMais perguntou aos mais de 2,5 mil cadastrados nas suas linhas de transmissão pelo WhatsApp como eles estão vendo o combate ao coronavírus na região de Canoinhas. Destas, 403 pessoas responderam à enquete feita por meio do formulário do Google Docs ao longo de 18 horas, entre a noite de quarta-feira, 8, e a tarde desta quinta-feira, 9. Embora não tenha valor científico, a enquete oferece um retrato de como os moradores da região estão encarando o isolamento social e a avaliação que fazem dos políticos e das autoridades sanitárias em relação ao combate a pandemia.
Das 403 pessoas que responderam, 66,5% moram em Canoinhas, 12,6% em Bela Vista do Toldo e 10,4% em Três Barras. As demais moram em outras cidades da região. A maioria (31,8%) está na faixa etária dos 36 aos 45 anos; têm faixa de renda entre um e dois salários mínimos (34,7%) e ensino médio (47,6%). A maioria são mulheres (65%).
FINANÇAS
Para 35,2% a pandemia afetou muito as suas finanças, já para 46,4% afetou razoavelmente. Apenas 18,4% responderam que a pandemia em nada afetou sua vida financeira.
TRABALHO
45,9% dos participantes da enquete disseram que estão trabalhando em casa por causa das regras de isolamento social vigentes no Estado. 36,7% têm saído de casa para trabalhar. 17,4 dos participantes estão desempregados. A maioria tem medo de perder o emprego.
PAÍS
A crise gerada pela pandemia de coronavírus já afetou a renda de metade dos brasileiros, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva. Entre os que já sentiram os impactos no orçamento familiar, 52% têm 50 anos ou mais, 48% possuem ensino superior completo e 38% moram na Região Sudeste.
A pesquisa ouviu, por telefone, 935 pessoas com 16 anos ou mais em 72 cidades do país.
Segundo o levantamento, 16% dos trabalhadores foram dispensados temporariamente e 57% afirmaram que suas empresas ou negócios não estão funcionando durante a quarentena. O índice dos que continuam trabalhando normalmente é 37% e 47% declararam estar trabalhando em casa.
A maioria dos entrevistados declarou que as perspectivas para o futuro são ruins. De acordo com a pesquisa, 88% estão preocupados em perder o emprego, mesmo percentual dos que acreditam que a crise gerada pela pandemia deve afetar a renda familiar.