ACESSE TODA A COBERTURA DO JMAIS: John Lenon é condenado a 30 anos de prisão

Foto: John Lenon chega ao fórum/Polyanna Martins/O Planalto

3h: Leia a matéria sobre a sentença.

23h54: Conselho ainda não anunciou a sentença. Público permanece aguardando o resultado do julgamento.

22h36: Juíza pediu para que o público deixe o salão do júri. Conselho de Sentença está reunido. Previsão é de que sentença saia em pouco mais de uma hora. Público ainda resiste a fim de acompanhar o resultado do julgamento.

22h14: advogados de defesa encerram tréplica apenas apelando para o bom senso dos jurados. Agora, o conselho de sentença se reúne e define a sentença.

22h: defesa começa a fazer a tréplica. Apelam para a razão dos jurados em detrimento da emoção

21h37: Intervalo.

21h36: O promotor leu um poema em homenagem a Alexandre, levando várias pessoas às lágrimas.

21h28: Advogados de acusação argumentam com relação a todos os pontos da investigação colocados em dúvida pela defesa.

20h38: Não há uma pessoa envolvida no julgamento, desde plateia até os advogados, que não demostre visível cansaço. Os aparelhos de ar-condicionado não estão dando conta do calor.

20h37: Logo depois da réplica, a defesa pode fazer a tréplica. Somente então o conselho de sentença se reúne e o juiz anuncia o veredito. A previsão é de que isso ocorra perto da meia-noite.

19h45: Réplica da promotoria. É o momento em que o promotor Carlos Treml tenta desconstruir as teses da defesa. Plateia está mais lotado do que durante a tarde. Há pelo menos 20 pessoas de pé.

19h: Intervalo

18h30: Ortenila mostra os vídeos das testemunhas gravados na fase de oitivas. O objetivo dela é frisar que todos reconhecem John Lenon como o atirador.

18h10: Watzko apresentou depoimento de a mulher que nega ter visto o atirador. Anteriormente, confoeme inquérito, ela teria atribuído a culpa a John Lenon. 17h46: advogado de defesa Andrey Watzko lembra que se tivesse sido feito o exame residual nas mãos de John Lenon não haveria dúvidas sobre a autoria. Ele defende que foi Patrik o assassino. 17h16:

Mãe de Alexandre chora ao lado de Rodrigo (seu filho mais velho) e do marido enquanto promotor fala
Mãe de Alexandre chora ao lado de Rodrigo (seu filho mais velho) e do marido enquanto promotor fala
John Lenon ouve áudio atribuído a ele no qual incita presos à rebelião
John Lenon ouve áudio atribuído a ele no qual incita presos à rebelião

17h15: começa explanação da defesa.

17h: intervalo.

16h40: Promotor apresenta áudio atribuído a John Lenon no qual ameaça juiz e promotor e incita demais presos a rebelião.

16h24: Promotor Carlos Treml começa a falar, lembrando dos antecedentes de John Lenon.

16h21: o assistente de acusação chama Patrik de covarde por ter assumido o crime. “todos os fatos corroboram para Patrik dirigindo, John Lenon atirando.” Assistente conclui fala.

16h18: familiares de Alexandre, como sua mãe, choram enquanto o advogado fala que o caso de Alexandre tem de servir de exemplo para que a sociedade não tenha medo dos bandidos, mas sim, o contrário.

16h05: para o assistente de acusação a história é simples e retilínea. “Patrick dirigindo e John Lenon atirando”, disse Mateus Guedes Reis. Andrei Rivas Mendes, segundo assistente de acusação, fala neste momento.

16h: advogado lembra que o crime foi cometido por motivo torpe, vil e repugnante.

15h53: “A questão é se a comunidade de Canoinhas vai deixar essa barbárie impune”, diz o assistente de acusação.

15h48: Acusação começa a falar.

15h20: Ele frisou que os seguranças confirmaram que foi John Lenon quem disparou os tiros e Patrick dirigia o carro.

15h00: Promotor disse que Patrick assumir a culpa pelo crime é “a maior mentira que já ouviu no tribunal do júri até hoje.”

14:21: júri retomado. Promotor falando.

13h: Pausa para almoço. Retoma às 14h.

12h55: Ao ser perguntando pelo advogado de John Lenon se mantém a versão, ele disse: “Infelizmente sim”. Ao ser perguntado se teria sido ameaçado por familiares de John Lenon a assumir o crime, ele não respondeu. Disse ainda que deu três tiros (e não cinco como aponta a perícia) e que nunca tinha atirado antes.

12h40: John Lenon foi tirado do salão durante o depoimento do suposto comparsa, Patrick, que demonstrou muito nervosismo.

12h35: Patrick da Silva assume autoria do crime.

12h25: John Lenon nega a autoria do crime. Ele disse que outra pessoa atirou, mas se negou a revelar a identidade desta pessoa. Disse ainda que confessou o crime mediante choques elétricos sofridos na delegacia.

12h20: John Lenon começa a depor.

12h02: O delegado à época, Dr Rui Orestes Kuchnir, está depondo neste momento.

11h56: Segurança Walter Muller acaba de depor. Ele disse que foi ameaçado por John Lenon e que, por isso, o retirou da Vila Multishow. Edson Pereira de Oliveira Jr, outro segurança, começou a depor agora.

11h25: Começa o depoimento de Suliane Pires de Lima. Ela acompanhou Alexandre na boate no dia do assassinato.

11h20: Termina depoimento de Diogo. Ele disse que Patrick teria afirmado a ele que estava na boate, mas negou envolvimento com John Lenon.

11h10: O policial Diogo César de Andrade, primo da vítima, começa a prestar depoimento. Ele está arrolado como testemunha.

10h56: Os réus foram retirados do salão, enquanto os jurados leem um documento que explica o porquê de eles estarem sendo julgados.

10h38: Jurada já chegou ao fórum.

10:09: o sétimo jurado será buscado em casa. Trata-se de uma pessoa convocada, mas que não apareceu.

10:04: cada advogado tem direito a recusar três jurados. O promotor também três. Como   foi dispensado por justa causa, não sobraram jurados.

10:00: ao que tudo indica, será adiado. O assistente de acusação já se prepara para ir embora.

9:54: advogados falam em adiar o julgamento por falta de consenso sobre o corpo de jurados.

9:50: os advogados e o promotor ainda não entraram em consenso sobre o sétimo jurado.

9:47: ainda há pessoas fora do fórum, aguardando com senha para entrar.

9:41: advogados analisam jurados: até agora, 3 homens e 3 mulheres. Falta um.

9:35: sorteio dos jurados.

9:30: réus entram no salão do júri.

9:22: com atraso, começa o julgamento.

 

O Fórum da Comarca de Canoinhas aumentou o número de cadeiras dispostas no salão do júri para que mais pessoas possam acompanhar o julgamento de John Lenon Moreira Alves, 18 anos, e de Patrik da Silva, marcado para começar às 9h desta terça-feira, 20. Eles são acusados de participação no assassinato de Alexandre da Cruz, de 21 anos, em frente à boate Vila Multishow, em fevereiro do ano passado.

Segundo a juíza da 3ª Vara Criminal, que presidirá o júri, Gisele Ribeiro, serão 95 lugares a disposição do público. Até às 18h desta segunda, 220 pessoas haviam confirmado presença no evento criado por familiares da vítima no Facebook. “Assim que preenchermos os 95 lugares, não poderemos deixar entrar mais pessoas”, afirma Gisele. Não haverá rodízio como divulgado anteriormente. Sobre as flores brancas com as quais os familiares pretendem entrar no salão, a juíza disse que não permitirá, considerando que essa atitude pode influenciar o júri. Gisele espera encerrar o julgamento, no máximo, na madrugada de quarta-feira, 21. Caso o julgamento tenha de ser retomado na quarta, os jurados irão pernoitar em um hotel, sob vigilância de oficiais de justiça.

Eles não podem se comunicar com outras pessoas nem comentar o julgamento entre eles. Treze testemunhas serão ouvidas, além dos dois réus. Cinco advogados atuarão no caso. Na defesa de John Lenon estarão Andrey Watzko e Daniel Rocha. Defende Patrick a advogada Ortenila Dick. Na acusação, auxiliarão o promotor de Justiça Carlos Eduardo Tremel de Faria os advogados Mateus Guedes Reis e Andrei Ribas Mendes.

 

ENTENDA O CASO

Alves é acusado de disparar vários tiros contra os frequentadores da danceteria Vila Multishow, em Canoinhas. Ele teria sido expulso por seguranças de dentro da boate depois de ter se envolvido em uma briga. Ao deixar o local,  teria prometido vingança contra os seguranças. Momentos depois, acompanhado de Patrik da Silva, que dirigia o carro no qual ele estava, Alves teria retornado armado com um revólver e disparado vários tiros a esmo. Um dos tiros atingiu o olho do estudante Alexandre, que morreu pouco depois na UTI do Hospital Santa Cruz. Outras duas pessoas – uma moça de 24 anos e um rapaz de 22 anos – foram atingidos pelos tiros e foram levados pelos bombeiros ao Pronto Atendimento Municipal. Alves tem várias passagens pela delegacia desde quando era menor de idade. Alexandre tinha família em Canoinhas, mas, no momento, morava em Joinville, onde estudava Logística. Na formatura, ocorrida em novembro passado, os pais de Alexandre receberam uma placa de homenagem dos colegas.