O PIB passou de 2,53% em janeiro para 0,87% em junho, enquanto a geração de empregos formais encontra-se menor do que no período pré-crise de 2014
CENÁRIO
Em um cenário econômico instável e desafiador ao qual o Brasil vem passando desde a crise de 2014, é primordial aos gestores públicos municipais acompanhar seus desdobramentos para o equilíbrio fiscal dos municípios. Para auxiliar a administração pública nessa tarefa, a Federação Catarinense de municípios (Fecam) lança, neste mês de julho, um estudo do cenário econômico brasileiro focado no primeiro semestre de 2019.
A análise aponta que os resultados dos seis primeiros meses do ano não foram animadores. O PIB passou de 2,53% em janeiro para 0,87% em junho, enquanto a geração de empregos formais encontra-se menor do que no período pré-crise de 2014. Apesar de terem sido criados 325 mil empregos em maio deste ano, a quantidade é inferior ao mesmo período do ano passado.
Segundo o autor do estudo, coordenador de eixos da Fecam, Alison Fiuza, esses resultados impactam diretamente nos municípios catarinenses, na capacidade de arrecadação e assim na ampliação das políticas públicas pelos entes locais. “Qualquer variação nas transferências constitucionais resulta em desafio para os gestores municipais equilibrarem o atendimento das demandas da população com as obrigações legais”, explica.
Pela variação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é possível verificar a desaceleração na arrecadação. Entre 2015 e 2016, houve quedas reais na arrecadação na ordem de 4,45% e 2,49%, respectivamente. Resultado que mudou entre 2017 e 2018, quando houve crescimento de 5,65% e 3,24%. No entanto, o ano de 2019 vinha apresentando crescimento até que em junho houve uma queda real de 12% na comparação com o mesmo mês de 2018, ou seja, R$ 39 milhões a menos para as prefeituras catarinenses.
O estudo alerta que os indicadores econômicos e financeiros apontam que é necessária cautela e prudência na gestão fiscal dos municípios no segundo semestre. “Isso porque os fatores que poderiam impulsionar o crescimento econômico ainda são incertos e afetam decisões de investimento” conclui Fiuza.
AVALIAÇÃO
A pasta da Educação teve uma avaliação bastante positiva em relação à Saúde e Obras, alvo de enquete cujo resultado foi publicado hoje pelo JMais. Boa parte resultado do fim das filas em frente aos Centros de Educação Infantil (CEIs) em época de matrículas.
A pasta de Obras, como diz Gil Baiano, tem tudo para melhorar a avaliação popular, dada a quantidade de máquinas recém-compradas.
Já a Saúde, nunca vai contentar a todos. Por mais dinheiro que se invista na pasta, jamais será o suficiente.
VENDIDO
O governo do Mato Grosso do Sul comprou uma das aeronaves que pertencia ao Governo de Santa Catarina. Pagou a bagatela de US$ 861,8 mil. Agora, Carlos Moisés da Silva (PSL) tenta vender a segunda aeronave.
RANKING DOS POLÍTICOS
Deputado federal catarinense Gilson Marques (Novo) se destacou no ranking de políticos que evidencia os melhores exemplos dentro do Congresso. Está em 4º lugar no nacional e 1º no estadual. Poupou R$ 650 mil na verba pessoal e só contratou seis dos 25 assessores a que tem direito.
DELEGADOS
Governador Moisés autorizou a contratação de 34 novos delegados do concurso mais recente para o cargo. O delegado geral Paulo Koerich pleiteia a contratação de mais 100 policiais civis ainda neste ano.
25,7%
foi crescimento na arrecadação de ICMS em junho em Santa Catarina, maior alta desde 2010
DIA DOS VOVÓS
Para marcar o dia dos avós, comemorado na semana passada, a TIM divulgou uma pesquisa feita com usuários com 60 anos ou mais.
Segundo o levantamento, o Facebook é a rede social favorita deles (97,8%), seguido do YouTube e do WhatsApp.
UM NOVO TEMPO
O assessor especial do MEC, Victor Metta, que também é tesoureiro do PSL de São Paulo, tem se identificado como “assessor para assuntos ideológicos” da pasta. O objetivo da função é vetar todo e qualquer “assunto de esquerda”.