Célio Galeski fez críticas diretas ao secretário de Habitação; já Telma Bley criticou o titular do Planejamento
FACA NA BOTA
A sessão que marcou a volta dos vereadores depois do recesso de meio de ano em Canoinhas teve quase três horas de duração. Prefeito Beto Passos (PSD) participou da retomada dos trabalhos e ouviu críticas a dois de seus secretários. Quem abriu a caixa de ferramentas foi o presidente da Casa, Célio Galeski (PL). Ele reclamou da morosidade com que, segundo ele, Ivan Karuncho administra a Secretaria de Habitação. “Ah, mas o anterior (no caso ele mesmo) não fez, mas quem está agora é que tem de fazer”, justificou.
Ao defender o trabalho de Karuncho, Telma Bley, servidora da Habitação, jogou a culpa no secretário de Planejamento, Rafael Roeder. “O Rafael é uma pessoa muito boa, mas não estamos falando aqui de pessoas boas, estamos falando de competência”, afirmou ao criticar a morosidade da Secretaria de Planejamento em repassar a Habitação a lista de terrenos aptos a receber moradias que contemplem os mais vulneráveis.
Passos não falou diretamente dos secretários, mas observou que determinou o levantamento de todos os terrenos que estão ociosos e que são do Município. “O Município não precisa ter terrenos”, taxou.
SOBROU PARA PIKE
As críticas veladas feitas pelo vice-prefeito Renato Pike (PL) à vinda do Superpão para Canoinhas foram rebatidas com firmeza por Passos, o que mostra que o que unia os dois de fato ficou no passado. Passos chamou de “vexatória” a situação a que algumas pessoas colocam Canoinhas ao criticar a vinda do investimento.
DE OLHO EM 2020
Quem percebeu a agressividade com que Passos atacou o vice e o PSL já entendeu quem serão seus alvos preferenciais na disputa pela reeleição. O MDB, arquirrival, parece ter sido deixado de lado.
“Veja o presentão que vem aí do nosso governador do Estado”
do presidente da Câmara, Célio Galeski, sobre o aumento de ICMS para vários setores da economia catarinense, incluindo o ervateiro
ASSUMIU
Beatriz Pazdiora assumiu como suplente do PL na vaga deixada por Chico Mineiro na Câmara de Canoinhas nesta segunda. Chico se afastou para tratamento de saúde.
PREOCUPANTE
Vereadora Norma Pereira (PSDB) chamou a atenção para a aprovação da proposta de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados com o dispositivo que impede que litigantes que contestam questões previdenciárias recorram à Justiça Estadual, sendo possível somente recursos à Justiça Federal. A mais próxima sede da Justiça Federal fica em Mafra.
FAMÍLIA
A sessão desta terça-feira, 6, da Câmara de Canoinhas, será em homenagem à Semana da Família.
GRATIFICAÇÃO
A Câmara de Três Barras voltou do recesso nesta segunda aprovando a criação de cinco gratificações no valor de R$ 500 para cargos de chefia junto a secretarias municipais. Vereador Marco Antonio de Sousa (MDB) criticou o projeto. “Não há ilegalidade, mas não vejo necessidade”, afirmou.
RUA VELHA
Vereadora Daniele Krailing (MDB) conclamou os colegas para defender os moradores da rua Etelvina de Almeida Pires, a Rua Velha. Ela disse que o prazo de 60 dias para que eles deixem suas casas é muito curto. “Não é bem assim para acabar o que eles lutaram anos e anos para construir”, reclamou.
VERBA PARA A ALESC
Os deputados catarinenses recuaram depois que a NSC noticiou que eles pretendem fazer uma malandragem no retorno do recesso. Projeto assinado pela mesa diretora da casa equipara a verba de gabinete ao pago na Câmara Federal, o que reduz de R$ 41,6 mil para R$ 39,8 mil o repasse. A pegadinha está no complemento do projeto, que permite a inclusão de custos com hospedagem na Capital entre as despesas com possibilidade de reembolso, o que hoje não pode. Na CCJ os deputados ainda incluíram uma emenda que retira a necessidade de que a hospedagem ocorra em hotéis.
BOCA CHEIA
Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) é um deputado que usa a boca para desferir impropérios contra minorias e se colocar como a voz da razão. A boca solta do deputado federal tem um alto custo aos cofres públicos como mostrou o Estadão de domingo, 4. Uma reforma nos dentes do deputado custaram R$ 157 mil aos cofres públicos.
Neste ano, a Câmara já gastou com saúde dos nobres deputados quase todo o orçamento previsto até dezembro. No total, a bagatela de R$ 93 milhões.