Dança das cadeiras na Receita Federal e desigualdade brasileira em destaque

20 de agosto de 2019

 

 

Diário Catarinense

Estiagem deixa 11 rios de SC em situação extrema

 

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O Globo

 

Manchete: Em meio a crise, Receita demite subsecretário

Técnicos ameaçam interromper emissão de CPF e processos de restituição do IR

Segundo homem na hierarquia da Receita, o sub-secretário-geral João Paulo Fachada foi demitido pelo secretário do órgão, Marcos Cintra, numa tentativa de contornar a crise que desde o início de agosto abala o órgão, que sofre tentativas de interferência e está sob ataque dos três Poderes por supostos excessos. O substituto será José de Assis Ferraz Neto. Técnicos passaram a exigir defesa mais enfática da Receita. Alegando falta de recursos, ameaçam interromper a emissão de CPF e o processamento das restituições do Imposto de Renda. O presidente Bolsonaro assinou a transferência do Coaf para o Banco Central; Roberto Leonel pode deixar a chefia do órgão. página 4

 

 

Temor de que EUA parem de cortar juros eleva dólar

A resistência do Fed, o banco central dos EUA, em promover mais corte de juros frustrou a expectativa de novos estímulos à economia mundial, que está em desaceleração. Com isso, a cotação do dólar subiu 1,58%, para R$ 4,065, e a Bolsa caiu 0,34%, mesmo com altas nos pregões no exterior. página 13

 

 

Dodge diz que punição a autoridades pode ser ‘abuso’

Raquel Dodge criticou o projeto que coíbe abuso de autoridades e defendeu liberdade de atuação para o Ministério Público. página 5

 

 

UFRJ deve perder verba com novo critério do MEC

O mérito, e não mais o número de alunos, passaria a ser fator primordial na distribuição de verbas às universidades federais. Reitores criticam falta de diálogo. página 20

 

 

 

Ação de estado e prefeitura encontra até casa em árvore

Operação reuniu 17 secretarias e órgãos públicos na Zona Sul, com foco na população de rua. Na Lagoa, um homem vivia em cabana numa árvore. página 8

 

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Cintra troca o número 2 da Receita e tenta conter crise

Com a manobra, secretário especial busca mostrar controle sobre o órgão e evitar pedidos de demissão em massa. Numa tentativa de evitar pedidos de demissão em massa na Receita Federal, o secretário especial Marcos Cintra exonerou o subsecretário-geral do órgão, João Paulo Ramos Fachada, e nomeou José de Assis Ferraz Neto, que atuava em Pernambuco. Com a manobra, Cintra conseguiu preservar, ao menos temporariamente, o superintendente da Receita no RJ, Mário Dehon, e o responsável pela fiscalização no Porto de Itaguaí, José Alex Nóbrega de Oliveira, e tenta contornar uma crise que ameaça sua permanência no cargo. A exoneração de Fachada – que se recusava a demitir Dehon e Oliveira, como queria Jair Bolsonaro – foi a saída encontrada por Cintra para mostrar que o governo controla o órgão. A pressão por mudanças na Receita começou com o vazamento de investigações sobre ministros do STF e reclamações de Bolsonaro sobre investidas do órgão contra seus familiares. A Receita sofre também com os cortes no orçamento. A emissão de CPFs e restituições de IR podem ser interrompidas. Política / Pág. A4 e Economia/ Pág. B6

 

 

 

Coaf vai para o BC e nome muda

Jair Bolsonaro assinou MP que transfere o Coaf para o BC para “tirá-lo do jogo político”. Órgão passa a se chamar Unidade de Inteligência Financeira. Indicado por Sérgio Moro, Roberto Leonel, presidente do Coaf, deixará o cargo. pág. A4

 

 

Metade dos líderes na Câmara rejeita ‘nova CPMF’

Levantamento do Estado mostra que pelo menos 15 dos 30 líderes de partidos na Câmara rejeitam a criação de uma nova CPMF. Ideia do secretário especial da Receita, Marcos Cintra, o novo tributo compensaria a perda na arrecadação com a redução da cobrança previdenciária sobre a folha salarial. PSL e PC do B apoiam a proposta. Dois líderes disseram estar indecisos e 11 não responderam. economia / pág. B1

 

 

 

 

Future-se atrairá 1/4 das federais, prevê Weintraub

Uma das grandes apostas do governo Jair Bolsonaro na área da educação, o programa Future-se deve atrair inicialmente um quarto das 68 universidades federais. A projeção é do ministro da Educação, Abraham Weintraub. metrópole / pág. A9

 

 

Sequestrador de Olivetto deve ser extraditado Metrópole / Pág. A11

 

Fundo quer comprar aeroporto de Cumbica Economia / Pág. B12

 

 

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Entre as democracias, Brasil lidera concentração de renda

Miséria no país despencou de 32% em 1994 para 8% em 2014, quando recessão a fez aumentar para 11%

Nenhuma outra nação democrática concentra mais renda no 1% mais rico que o Brasil. Essa fatia da população recebe, em média, R$ 140 mil mensais por indivíduo.
O quadro brasileiro é tema do quinto e último capitulo da série “Desigualdade Global”, que percorreu oito países em quatro continentes ao longo de cinco meses.
A parcela de miseráveis no país despencou de 32% em 1994 para 8% em 2014, quando começou uma recessão que fez o índice voltar a subir, chegando aos atuais 11%.
Do fim daquele ano até junho último, a renda per capita do trabalho dos super-ricos subiu 10,1%. Já o rendimento dos 50% mais pobres registrou queda de 17,1%.
O Brasil também viu sua classe média empobrecer. De 2001 a 2015, esse grupo perdeu participação nos rendimentos totais, de 33,1% para 30,6%. Mundo A10 a A14

 

 

 

Curitiba ignorou repasse de Guedes a firma de fachada

Lava Jato descobriu que uma empresa de Paulo Guedes fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de propina no Paraná, mas não incluiu o ministro e seus sócios no rol de acusados. Poder A4

 

 

 

Novo favorito à PGR critica Lava Jato e nega elo com Flávio

O subprocurador-geral Antônio Carlos Simões Martins Soares, apontado como favorito à PGR, diz contar com apoio de militares e ministros do STF. Em texto de 2014, escreveu que a democracia era ‘verdadeiro embuste’. Poder A7

 

 

 

Acordo comercial Brasil-EUA não deve prever fim de tarifas

Autoridades que integram as negociações avaliam que a sinergia entre os governos não é suficiente para romper barreiras históricas. Para avançar uma agenda bilateral, seria preciso ir além da liberalização comercial. Mercado A15

 

 

 

Número 2 da Receita cai em meio a pressão do Planalto

O subsecretário-geral da Receita, João Paulo Ramos Fachada, será substituído pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) por se opor às pressões do Planalto para trocar quadros de chefia do órgão. A saída teve aval do secretário Marcos Cintra. O clima entre auditores é de indignação com as ingerências. Poder A6

 

 

Bolsonaro vai extraditar seqüestrador de Olivetto para o Chile B4

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