3 de setembro
Diário Catarinense
MEC anuncia corte de 5,6 mil bolsas de pesquisa
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Notícias do Dia
Obras e ações para melhorar mobilidade
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Folha de S.Paulo
Orçamento para 2020 prevê corte em programas sociais
Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família vão encolher no ano que vem
Na primeira vez em que elaborou um projeto de Orçamento, Jair Bolsonaro propôs uma redução, em 2020, nos recursos destinados a programas sociais.
O governo reduziu os recursos de ações voltadas à população mais vulnerável e de medidas que buscam reduzir as desigualdades no país.
A maior tesourada foi no Minha Casa Minha Vida. A previsão para o programa habitacional caiu de R$ 4,6 bilhões, em 2019, para R$ 2,7 bilhões na projeção do próximo ano.
Criado há dez anos, o Minha Casa deve ter, sob o comando de Bolsonaro, o menor Orçamento da história.
Pobres e os de 35 a 59 anos puxam alta na reprovação a Bolsonaro, aponta Datafolha
Rejeição a governo cresce em segmentos bolsonaristas, como moradores do Sul, mais ricos e escolarizados, mostra pesquisa Datafolha
Os mais pobres e as pessoas de 35 a 59 anos puxaram a alta na reprovação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), aponta pesquisa Datafolha realizada nos dias 29 e 30 de agosto.
A fatia que considera o governo ruim ou péssimo cresceu em todos os segmentos de renda, idade, escolaridade, região e cor.
Governo agora quer Nova CPMF para combater desemprego entre jovens
Imposto bancaria desoneração da folha para quem aceitasse menos direitos trabalhistas e aderisse à capitalização
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, prepara os ajustes finais para enviar ao Congresso, simultaneamente, dois projetos que vão se complementar. De um lado, irá o da reforma tributária que inclui a nova CPMF, de outro, um projeto para criar a chamada carteira verde e amarela, que reduz direitos trabalhistas em troca de uma desoneração tributária como forma de estimular a geração de empregos.
O modelo evoluiria para, em cerca de um ano, abrir espaço para a adoção da capitalização.
Ernesto Araújo dá carona em avião da FAB para esposa passar férias em Paris
No início do mandato, Bolsonaro distribuiu cartilha de regras que veta prática realizada por chefe do Itamaraty
A mulher do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pegou carona em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para passar férias em Paris, na França.
O voo da carona foi agendado pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) para o deslocamento do ministro a um encontro da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) na capital francesa, de 20 a 25 de maio deste ano.
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O Estado de S.Paulo
Governo quer facilitar corte de gastos com servidores
Objetivo é ampliar as possibilidades de redução da jornada e dos salários para evitar paralisação da máquina pública
Com base em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada no ano passado pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), governo e Congresso articulam uma mudança nas regras fiscais do País para, de acordo com a necessidade, realizar mais facilmente ajustes nas contas públicas, como a proibição a aumentos salariais e a redução de jornada e remuneração de servidores públicos. A mudança na lei daria meios de evitar um risco vivido atualmente pelo governo: a paralisação da máquina pública para cumprimento da meta fiscal. Outro ponto em discussão é o fim da criminalização de um eventual estouro da meta. Hoje, quem responde por esse crime é o presidente da República. O relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Sóstenes Cavalcante (DEMRJ), deve emitir hoje seu parecer sobre a admissibilidade do texto. A votação na comissão deve ocorrer em breve: o tema é considerado prioritário pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Ambiente fica só com 0,001% das emendas para Amazônia
Apesar de as recentes queimadas terem sido tema de debate no Congresso, nos últimos cinco anos deputados e senadores da Amazônia Legal destinaram apenas 0,001% dos recursos de emendas parlamentares a projetos ligados à gestão ambiental da área. O valor repassado pelo Congresso foi de R$ 23,9 milhões, um quarto da ajuda oferecida pelo G-7, que o presidente Bolsonaro considerou “esmola”.
‘Discussões no Sínodo dos bispos têm viés político’
Eduardo Villas Bôas, assessor do GSI e ex-comandante do Exército
Para o general, ao “escapar” para questões ambientais, o Sínodo da Amazônia, marcado para outubro, em Roma, adquiriu “viés político”. “Estamos preocupados, sim, com o que pode sair de lá”, disse. “Não vamos admitir interferência em questões internas.”
MEC bloqueia verba e corte afeta 11,8 mil bolsas
O MEC bloqueou mais 5.613 bolsas de pós-graduação da Capes. Ao todo, já foram cortadas 11.811. Se não houver descontingenciamento, nenhum novo pesquisador será aceito este ano.
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O Globo
Com mais 48%, Fundo Eleitoral terá R$ 2,5 bi na corrida de 2020
PT e PSL serão os partidos mais beneficiados, com R$ 250 milhões cada
Contrariando a tendência de corte de gastos públicos, o Orçamento para 2020 prevê aumento de 48% nos recursos do Fundo Eleitoral, que chegará a R$ 2,5 bilhões, na comparação com 2018, primeiro ano em que o fundo foi usado. Houve reação nas redes sociais, e o Partido Novo pediu revisão. Se os valores forem mantidos pelo Congresso, os maiores repasses serão para o PT, com R$ 250,3 milhões, e para o PSL, que receberá R$ 249,9 milhões. No início de agosto, a comissão do Congresso que analisa o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) havia sugerido o valor global de R$ 3,7 bilhões.
Ministérios perderão até 58% da verba
Apenas 7 de 31 órgãos do governo escapam da redução de gastos. Maior corte é na pasta do Turismo. Investimentos em rodovias e prevenção e controle de incêndios em áreas florestais também caem na comparação com 2019
Corte de bolsas ameaça pesquisa científica no país
Crise financeira do CNPq pode paralisar pesquisas avançadas
Cortes nos orçamentos da Capes e do CNPq já ameaçam a produção de pesquisas científicas no Brasil. Ontem, a Capes anunciou que fechará 5.613 vagas para pós-graduação que seriam oferecidas até dezembro. Cerca de 80 mil bolsas podem deixar de ser pagas após o dia 6.
Equipe prepara a defesa de uma nova CPMF
Governo defende que tributo sobre transação bancária pesaria menos para empresa
A equipe econômica vai apresentar ao Congresso dados que mostram que um novo tributo sobre transações bancárias, nos moldes da antiga CPMF, pesaria menos sobre o faturamento das empresas que a atual contribuição previdenciária. Em média, o peso seria reduzido de 14,2% para 3,25%.
Uso de terra indígena espera regulamentação
Apesar de a Constituição prever atividades econômicas em reservas, desde que as tribos sejam ouvidas e remuneradas, parlamentares nunca regulamentaram a exploração, que agora tem profusão de propostas e polêmicas em Brasília