Renato Pike diz que segurança e anonimato nas transações devem ser assegurados; Lei que obriga a colocação de biombos está em vigor desde a metade do ano passado
Foto: Renato Pike quer cumprimento da lei municipal que obriga instalação de biombosCriada para garantir a segurança e o anonimato nas transações efetuadas nos caixas de atendimento interno das agências bancárias e cooperativas de crédito, a lei municipal que obriga a instalação de divisórias (biombos) vem sendo ignorada por duas instituições financeiras sediadas em Canoinhas: bancos Itaú e Bradesco.
A Lei nᵒ5.151 está em vigor desde o dia 14 de agosto de 2013. Ela trata da inclusão do inciso V no artigo 3º da Lei nᵒ3.728, de 30 de junho de 2004, e que dispõe sobre o atendimento ao público nas agências bancárias estabelecidas no município de Canoinhas.
Na sessão ordinária de terça-feira, 11, vereador Renato Pike (PR) ocupou a tribuna para repudiar o descumprimento da lei por parte das agências. Falou, inclusive, que manteve contato com os gerentes e ambos se negaram a promover as mudanças sob a alegação de que a estética seria prejudicada. “Perguntei a um deles o que seria mais importante: se a comodidade e segurança dos clientes ou a estética do local. Ele me respondeu: a estética da agência”, lamentou o vereador que foi autor do projeto que deu origem a lei.
Pike solicitou que a Câmara comunique oficialmente as duas agências sobre a legislação vigente. Prometeu, ainda, denunciar as duas instituições caso a lei continue sendo desrespeitada. “Vou aguardar 15 dias após o recebimento do ofício, se nada for feito levarei o assunto ao conhecimento do Ministério Público. Afinal, a segurança e anonimato nas transações devem ser assegurados e essas agências não podem estar acima da lei”, ressaltou.
O vereador anunciou, na oportunidade, que em breve apresentará outro projeto de lei, mas, desta vez, obrigando as agências bancárias a instalarem sistema de senhas e assentos para os clientes que aguardam pelo atendimento. “Correntista das agências, ou não, as pessoas devem ser respeitadas”, argumentou. Ele pediu ainda o apoio dos demais vereadores na aprovação da matéria e que irá cobrar sua execução a partir do momento em que o texto se tornar lei.