Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Mafra, e o Mistério Público, por meio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO), desencadearam, nesta terça-feira, 16, a Operação Contenção contra jogos ilegais e crimes contra a Administração Pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no Planalto Norte Catarinense.
Após seis meses de investigação, a ação resultou na prisão de cinco suspeitos de fazerem parte de uma quadrilha organizada para gerenciar um esquema de jogos ilegais, lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo agentes públicos. Os criminosos mantinham operações do jogo do bicho em pelo menos cinco cidades do Planalto Norte Catarinense e ainda no município paranaense de Rio Negro.
Dentre os detidos está um policial civil do Paraná, suspeito de repassar informações privilegiadas para a quadrilha, além de se omitir no combate aos jogos ilegais em troca de vantagens indevidas.
Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Mafra, Balneário Camboriú e Rio Negro, sendo apreendidos farto material relacionado aos jogos ilegais e valores em dinheiro.
Segundo o delegado Rafaello Ross, parte da quadrilha foi desarticulada, mas as investigações prosseguem para apurar qual a participação de outros suspeitos já identificados. “Há, inclusive um advogado suspeito de dar suporte para a quadrilha no crime de lavagem do dinheiro, ilegalmente obtido com a jogatina clandestina, razão pela qual não se descartam novas prisões em uma segunda etapa da operação”, acrescentou Ross.
Após os procedimentos legais, todos foram encaminhados ao Presídio Regional de Mafra onde permanecem à disposição da Justiça.