Melhor não mexer com Marianne

Série é uma das mais assustadoras que Netflix já colocou em seu catálogo

 

 

MEDOOOO!!!

 

O cinema estadunidense adora abusar do terror de sustos fáceis. Sabe que isso instiga e atrai o espectador. Está aí IT capítulo 2 em cartaz em Canoinhas, que não me deixa mentir.

 

 

 

Série francesa, Marianne, que acaba de entrar no catálogo da Netflix, passa longe da originalidade, porém, ao beber na fonte de sustos fáceis dos estadunidenses, alia esse recurso quase infalível a uma história que, talvez seja o charme francês ou as belas locações do litoral francês, mas consegue sim ter suas particularidades, o que deixa a história mais interessante e assustadora.

 

 

 

 

A história gira em torno de Emma, uma escritora que fez fortuna escrevendo histórias de terror envolvendo Lizzy Larson, personagem que combate as estripulias de uma bruxa chamada Marianne. Quando decide encerrar a série de livros com o aniquilamento da bruxa, as coisas começam a ficar estranhas.

 

 

 

 

 

Autografando o derradeiro livro da personagem, uma amiga de infância aparece transtornada, dizendo que ela não pode deixar de escrever sobre Marianne. Em choque, Emma não dá muita atenção ao apelo da amiga, mas as coisas começam a ficar sérias quando ela se suicida na sua frente dentro do prédio de sua editora.

 

 

 

 

 

É quando Emma volta a sua cidade natal, Elden, na costa francesa, acompanhada de sua assistente, Camille. Quer entender o que aconteceu com sua amiga. Logo de cara percebe que a mãe da amiga está bem transtornada, diabólica, eu diria.

 

 

 

 

 

A partir de então, ela terá de enfrentar seu passado. Descobrimos que Marianne não é uma simples personagem literária. Sem saber distinguir exatamente fantasia de realidade, desde criança Emma convive com Marianne e escrevia sobre ela justamente para lidar com isso. 

 

 

 

 

 

Já no terceiro dos oito episódios há uma reviravolta que deixa a história ainda mais instigante. Os efeitos e a direção segura realçam os sustos. O elenco é ótimo e as referências literárias dão um toque especial. Gênero preferido de quem não tem muito apreço pela literatura, a série de terror inova ao narrar a história referenciando capítulos de um livro.

 

 

 

 

Assim como A Maldição da Residência Hill (leia crítica da coluna aqui), Marianne é mais uma boa e impressionante incursão da Netflix pelo terror. Recomendadíssima.

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