Quinta-feira, 3 de outubro de 2019
O Globo
Manchete: Maioria do STF quer limite à decisão que ameaça Lava-Jato
Toffoli adia sessão sobre alcance de nova orientação após colegas ameaçarem faltar
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) concordou ontem que devem ser impostos limites à nova orientação da Corte, pela qual réus delatados devem se pronunciar depois dos delatores nos processos. O objetivo é evitar anulação em cascata de sentenças, especialmente da Lava Jato. O presidente Dias Toffoli sugeriu três requisitos para anulação de condenações: que o réu tenha reclamado em 1ª instância, comprove prejuízo à defesa e que a delação tenha sido homologada. Mas, sem consenso entre seus pares, alguns ministros ameaçaram faltar à sessão prevista para hoje. Toffoli então cancelou o encontro, sem prazo para pautar novamente a discussão. PÁGINA 4
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo tenta conter crise para garantir Previdência
Senado aprova, em primeiro turno, versão desidratada da proposta de Guedes
Na tentativa de blindar a reforma da Previdência e aprova-la sem novas derrotas até meados deste mês, o governo tenta contornar as insatisfações dos senadores.
Com uma semana de atraso, o plenário da Casa concluiu ontem a votação da proposta em primeiro turno.
O resultado foi uma versão desidratada, o que incomodou a equipe econômica.
Integrantes da gestão Jair Bolsonaro (PSL) reconhecem que ajustes na articulação política são inevitáveis para o sucesso da próxima etapa, esperada para ocorrer até o dia 15 de outubro.
O governo deve intensificar o mapeamento de pendências e demandas. Senadores reclamam que o Planalto tem priorizado a Câmara nas negociações.
O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, foi escalado para o levantamento dos pedidos.
A simpatizantes, Bolsonaro lamentou a necessidade de mudar o regime previdenciário. “Se não fizer, quebra o Brasil. Eu lamento, tem que aprovar”, disse. MERCADO A21
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo tenta frear perdas em votação da Previdência no Senado
Paulo Guedes ordena que ‘cada bilhão’ de redução na economia prevista seja compensado no pacto federativo
Desde que o projeto de reforma da Previdência chegou ao Senado, após ser aprovado pela Câmara, a economia prevista para o período de 10 anos com a mudança nas regras da aposentadoria foi reduzida em R$ 133,2 bilhões, passando a R$ 800,3 bilhões. Para evitar mais perdas na votação em segundo turno, prevista para a próxima quinta-feira, o governo montou uma força-tarefa com técnicos e parlamentares. Ontem, a ação impediu a aprovação de destaques que poderiam tirar R$ 476 bilhões da reforma. Na noite de terçafeira, uma mudança nas regras do pagamento do abono salarial reduziu a economia em R$ 76,4 bilhões. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ordenou que “cada bilhão” de perda seja compensado no “pacto federativo”, que deve reunir medidas para descentralizar recursos em favor de Estados e municípios. ECONOMIA – PÁGINA B1.
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