Dobra o número de mortos na BR 280, entre Mafra e Porto União, em 2019

Em contrapartida, não houve mortes nos perímetros urbanos das cidades da região

 

 

 

Mais que dobrou o número de mortos em acidentes na rodovia BR-280, trecho entre Porto União e Mafra, ao longo de 2019, se comparado a 2018. Foram 14 mortes no ano passado, ante 6 mortes em 2018. No total, 31 pessoas perderam a vida nas rodovias que cortam a região de Canoinhas no ano passado.

 

 

 

O levantamento engloba as rodovias BR-280 (que liga Porto União a Mafra – até fevereiro de 2014 separada como SC no trecho de Canoinhas a Porto União e BR no trecho de Canoinhas a Mafra), SC-303 (que liga Canoinhas a Três Barras), SC-477 (que liga Canoinhas a Papanduva/Monte Castelo), SC-160 (que liga Irineópolis à BR-280), BR-116 (trecho que liga Monte Castelo a Mafra), PR 151 (entre Três Barras e São Mateus do Sul), além do perímetro urbano das cidades da região.

 

 

 

Acompanhando o levantamento que o JMais faz desde 2013, o número de mortos nestas estradas bateu recorde naquele ano. Foi de 38 mortos em 2013 para 29 mortos em 2014 e para 22 mortos em 2015, subindo para 33 em 2016. Em 2017 este número recuou um pouco, para 30, baixando mais um pouco no ano seguinte, para 26 mortes, e subindo, agora, em 2019, para 31.

 

 

 

 

MORTES NAS RODOVIAS DA REGIÃO

2017 2018 2019
BR 116** 10 12 11
BR 280*** 13 6 14
Canoinhas (perímetro urbano) 4 1 0
Três Barras (perímetro urbano) 0 3 0
Bela Vista do Toldo (perímetro urbano) 0  1 0
Transfalcônica (Três Barras) 0 1 0
Itaiópolis (perímetro urbano) 0 1 0
SC-477 1 0 1
PR 151 0 0 5
SC 303 0 1 0
SC 160 0 0 0
TOTAL 30* 26 31
* houve mais duas mortes em perímetros urbanos de Monte Castelo e Major Vieira
** entre Monte Castelo e Mafra
*** entre Porto União e Mafra

 

 

Com mais que o dobro de mortes se comparado a 2018, a BR-280, que passou por várias melhorias desde que foi federalizada em 2014, conseguiu reduzir o número de mortes drasticamente desde então. O aumento de mortes no ano passado, no entanto, pode ser reflexo da falta de manutenção em vários trechos. Desde a federalização a rodovia vinha recebendo manutenção constante, o que não foi percebido com tanta intensidade no ano passado.

 

 

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