Câmara de Canoinhas volta nesta segunda de olho nas eleições

Desafio é mostrar serviço a população

 

 

DESAFIOS

A Câmara de Vereadores de Canoinhas retoma os trabalhos nesta segunda-feira, 3, com o desafio de mostrar relevância. É natural que o olhar do cidadão se volte para o trabalho de seus representantes com maior interesse no último ano de governo.

 

 

 

 

Paulinho Basilio (MDB), novo presidente da Casa de Leis, já demonstrou serviço, criando um canal direto com o cidadão pelo WhatsApp, convocando uma extraordinária para votar reposição salarial e buscando contato direto com lideranças. Fez ainda uma arrumação nos cargos comissionados.

 

 

 

 

Zenici Dreher, depois de um trabalho elogiado na Secretaria de Saúde, voltou para a Câmara. Sabe que não tem condições de disputar a reeleição se lá não estiver. Sabe também que a população tende a rejeitar vereadores que deixam o cargo para assumir Secretarias. Agarra-se, no entanto, no trabalho bem feito na Saúde para se manter na Câmara. É o mesmo caso de Gil Baiano (PL), que foi igualmente bem sucedido na Secretaria de Obras.

 

 

 

Ninguém mais que Célio Galeski (sem partido) busca formas de se sobressair diante da população. Ele quer alçar voos mais altos. Ambiciona ser indicado a vice de Beto Passos e para isso busca outro partido depois de ter sido convidado a se retirar do PL. O MDB, que ensaia um apoio a Passos, seria seu alvo. Teme que a acusação de traição, que não sai da boca de Gil Baiano, manche sua imagem junto ao seu eleitorado.

 

 

 

Norma Pereira (PSDB) também ambiciona a majoritária. Sente-se mais confortável numa possível vice, já que se eleita prefeita corre o risco de ter de renunciar para assumir uma vaga na Câmara dos Deputados caso Carmen Zanotto (Cidadania) seja eleita prefeita de Lages. Norma é a primeira suplente da coligação. Ela se colocou, em entrevista à coluna, no entanto, como pré-candidata a prefeita.

 

 

 

Cel Mario Erzinger (PL) e Wilmar Sudoski (PSD) também querem mostrar relevância a fim de pleitear a reeleição.

 

 

 

 

A margem desses vereadores estarão Telma Bley (MDB), Camila Lima (MDB) e Paulo Glinski (PSD). Todos dizem não serem candidatos a reeleição, saindo do cenário político. Será muito interessante observar o comportamento deles, livres de qualquer acordo de bastidores, votando e discursando sem qualquer comprometimento, como sempre teria de ser.

 

 

 

 

 

“NÃO SOU PAGO PARA EXPRESSAR MINHA OPINIÃO”

Em Canoinhas na sexta-feira, 31, o deputado estadual Sargento Lima (PSL) conversou com a coluna. Na entrevista que pode ser ouvida no player abaixo, ele faz uma leve crítica aos colegas de partido que vivem detonando o governo na tribuna da Assembleia, fala sobre os pleitos da região e da possível migração para o Aliança pelo Brasil. Ouça:

 

 

 

 

 

ALCATRAZ

O Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina apresentou alegações finais em Ação Penal Pública movida contra três envolvidos na Operação Alcatraz. Os agentes públicos Luiz Carlos Maroso e Nelson Castelo Branco Nappi Júnior e o empresário Maurício Rosa Barbosa são acusados de fraude em licitação com superfaturamento de equipamentos de informática adquiridos pela Secretaria de Estado da Administração (SEA) para a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) em Rio do Sul e em Ituporanga (SC). A investigação revelou o que a análise dos procedimentos de dispensa de licitação já indicava: “o conluio entre os agentes públicos e o empresário, em flagrante prejuízo ao erário, ao interesse público e à competitividade, com o intuito de fraudar e frustrar o caráter competitivo da licitação”.

 

 

 

COMPLICADO

O PSL viverá um dilema na eleição municipal. Com candidatos pouco conhecidos e sem a máquina administrativa nas mãos na maioria das cidades, o partido precisa investir em propaganda, porém, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o Fundo Eleitoral recomendando que a população não vote em candidatos que usarem o fundo.

 

 

 

 

 

 

 

“Não existe nenhum desespero para participar das eleições deste ano. Não estamos fazendo partido para as próximas eleições, estamos fazendo para as próximas gerações”

do articular do Aliança pelo Brasil, Luís Felipe Belmonte

 

 

 

 

 

 

PASSOU

O apresentador Luciano Huck ultrapassou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em índice que mede a popularidade nas redes sociais.

 

 

O resultado é de monitoramento da consultoria Quaest, que elabora desde janeiro do ano passado o IPD (Índice de Popularidade Digital).

 

 

Desde janeiro de 2019, quando a Quaest iniciou o monitoramento, Bolsonaro era o campeão isolado de popularidade dentre dez possíveis presidenciáveis observados. Em dezembro, contudo, o presidente foi ultrapassado pela primeira vez.

 

 

O novo topo do ranking é agora ocupado por Huck, que alcançou índice 75,36. Bolsonaro ficou com 66,24. Bem abaixo vem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 29,09. Os valores se referem à atividade nas redes de 1º a 31 de dezembro de 2019.

 

 

 

Um mês antes, Bolsonaro tinha IPD de 76,62, Huck, 36,89 e Lula alcançava 36,38.

 

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