“Não estamos chegando agora e querendo sentar na janela”, reforça vereador do MDB em recado a Nagano

Vice-prefeito se filiou ao PL e diz buscar apoio do MDB para sua candidatura a prefeito

 

DEVAGAR COM O ANDOR

O MDB rechaçou a possibilidade de apoiar sumariamente a candidatura de Gilson Nagano (PL) a prefeito de Três Barras em outubro. “Estamos na oposição e em um projeto de candidatura já faz três anos, não é agora, no ano da eleição. Nós estamos do mesmo lado desde o começo. Concordamos em construir um grupo, com um projeto viável para Três Barras, mas desde que venham todos sem essa imposição de candidatura como o Gilson está querendo fazer dizendo que ele é o candidato e só quer apoio. Se for para termos uma conversa para formar um grupo sem imposições, estamos dispostos a conversar. Caso contrário o MDB está trabalhando em um projeto independente faz tempo”, afirma o vereador Marco Antonio de Souza, pré-candidato a prefeito que desde o primeiro ano de mandato tem se posicionado como oposição ao prefeito Luis Shimoguiri (PSD).

 

 

 

 

O recado é uma mensagem clara a Gilson: ou baixa a bola ou vai ficar sem a principal força contrária a Shimoguiri na política tresbarrense. “Não estamos chegando agora e querendo sentar na janela”, cutuca Souza.

 

 

 

 

Conforme publicou a coluna no sábado, Gilson disse ver com bons olhos uma coligação com o MDB e o PSL, que até o momento se ensaiam para lançar candidatura própria. O que causou certo incômodo aos pés vermelhos foi a fala de Gilson justamente sobre o partido do prefeito Shimoguiri: “Se eles quiserem a nossa vice, estamos abertos”. O MDB interpretou a frase além da ironia, entendendo que Nagano se vê como candidato de forma intransigente. A conversa, no entanto, está só no começo. Um entendimento não está descartado.

 

 

 

 

 

FUNDAÇÃO

Uma das promessas de campanha do prefeito Beto Passos (PSD), descartada já no primeiro ano de mandato, era de criar uma Fundação Municipal do Meio Ambiente.

 

 

 

Vejam só, Joinville tem uma Fundação e decisão recente do Tribunal de Justiça mostra que Passos acertou ao abortar a promessa. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) encaminhou recomendação aos servidores dos setores de licenciamento e fiscalização ambiental do Município de Joinville para que, mesmo havendo lei municipal menos restritiva, respeitem os limites estabelecidos pelo Código Florestal e pela Lei do Parcelamento do Solo na análise de projetos e emissão de licenças. Quer dizer, o Município banca uma estrutura que tem de se submeter a órgãos superiores que hoje, no caso de Canoinhas, cumprem bem o papel fiscalizatório por meio do Instituto do Meio Ambiente, de competência do Estado. 

 

 

 

 

FENÔMENO

A invasão das farmácias não é um fenômeno tipicamente canoinhense – só no ano passado foram quatro inaugurando filiais em Canoinhas. Estatística apresentada pelo jornalista Lauro Jardim mostra que o número de farmácias vem crescendo mais que o de templos religiosos no Brasil. Entre 2013 e 2018 as drogarias saltaram 38,5% no Brasil.

 

 

 

 

 

TAMBÉM QUERO

Assim como as farmácias e drogarias podem vender produtos de conveniência, os supermercados fazem lobby no Congresso para que aprovem a permissão para que os supermercados possam vender remédios sem necessidade de prescrição médica.

 

 

 

 

 

 

ALIANÇA

Presidente Jair Bolsonaro/Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro já disse a aliados que não quer que o Aliança pelo Brasil saia às pressas, antes das eleições municipais deste ano. Bolsonaro defende que o partido fique pronto a tempo apenas para 2022, quando deve tentar a reeleição à Presidência.

 

 

A ideia de Bolsonaro é se manter neutro nos pleitos municipais, endossando poucos nomes. Interlocutores de Bolsonaro relatam uma preocupação com a ideia de lançar candidatos demais e acumular derrotas em 2020. A possibilidade de eleger alguns prefeitos não compensaria esse risco de desgaste.

 

 

 

 

Resta saber se Bolsonaro subirá em algum palanque dos peeselistas fiéis a sua ideologia.

 

 

 

 

 

FORA DE CONTROLE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impõe centenas de multas todos os anos a partidos, candidatos e políticos. No entanto, não existe fiscalização quanto ao pagamento dos valores. Não há lista de devedores, ou cadastro informando quem paga e quem não paga as multas. Logo, quem não quita o débito, na prática, não sofre sanção porque não existe um sistema de cobrança das dívidas.

 

 

 

 

 

 

FORA DE CONTROLE 2

A falta de controle contrasta com as cifras sob a responsabilidade da Justiça Eleitoral. O orçamento do TSE para 2020, ano de eleições, é de R$ 2,1 bilhões. Cabe ainda a este ramo da Justiça fiscalizar R$ 959 milhões correspondentes ao Fundo Partidário e outros R$ 2 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conforme os gastos previstos para este ano. Se o dinheiro das multas fosse devidamente cobrado, o Erário estaria mais recheado para arcar com esses custos. O furo é do jornal O Globo.

 

 

 

 

 

25.203

pessoas estão encarceradas em Santa Catarina. Trata-se do nono Estado com maior população carcerária do Brasil

 

 

 

 

UMA DENTRO

Ao menos em uma atitude o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acertou. O fato de o país não ter adotado o horário de verão pela primeira vez entre 2019 e 2020 não foi sentido pelo setor elétrico, confirmando a justificativa do governo para acabar com o regime que vigorava na estação há 35 anos.

 

 

 

 

 

O Ministério de Minas e Energia concluiu, em análise realizada em dezembro do ano passado, que “do ponto de vista do setor elétrico a não aplicação do horário de verão foi neutra, não contribuindo significativamente para o aumento ou para redução do consumo de energia.”

 

 

 

 

 

 

RAIVA CONTIDA

Aumenta o número de canais no Youtube e especialistas que ensinam as pessoas a dialogarem. Reportagem da revista Veja deste fim de semana mostra essa tendência diante de tanto ódio e desprezo disseminado pela internet. São os novos tempos, em que as pessoas estão cada vez mais especialistas na própria opinião.

 

 

 

 

 

 

DADO POSITIVO

Santa Catarina tem a menor taxa de informalidade do país (27,3%), segundo pesquisa do IBGE. O Pará apresenta a maior taxa (62,4%).

 

 

 

 

41.635

é o total de mortes em crimes violentos no Brasil em 2019. O número representa uma queda de 19% em relação ao ano anterior: 51.558

 

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