Insulto de Bolsonaro a repórter, arquivamento do caso Wajngarten e Bolsa Família em destaque nesta quarta-feira

19 de fevereiro de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Sem investigar, Comissão de Ética da Presidência arquiva caso Wajngarten

Por 4 votos a 2 e mesmo sem instaurar uma investigação, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República arquivou nesta terça-feira (18) denúncia sobre possível conflito de interesses envolvendo o chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten.

​Como revelou a Folha em janeiro, por meio de uma empresa da qual é sócio majoritário (a FW Comunicação), o secretário recebe dinheiro de TVs e de agências de publicidade contratadas pelo próprio órgão que ele comanda, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.

Apesar dos indícios contra Wajngarten, que levaram a Polícia Federal a abrir um inquérito contra ele para investigar práticas de corrupção e peculato, a maioria do colegiado da Presidência o autorizou a prosseguir no governo e, concomitantemente, como cotista da empresa privada, na qual detém 95% de participação.

 

 

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O Estado de S.Paulo

Fila do Bolsa Família tem 3,5 milhões e pressiona prefeitos

O Bolsa Família já tem uma fila de 3,5 milhões de brasileiros à espera do benefício, o que representa 1,5 milhão de famílias de baixa renda. Sem o dinheiro do programa, este grupo está recorrendo às prefeituras em busca de ajuda, como cestas básicas, o que tem sobrecarregado a rede de assistência social de municípios. Dados do Ministério da Cidadania indicam uma queda brusca no volume de concessões do Bolsa Família a partir de maio de 2019, quando 264.159 famílias foram incluídas na lista de beneficiários. A partir de junho, as entradas caíram para 2.542 e se mantiveram nesse patamar até outubro, segundo dados mais recentes do Cadastro Único do governo federal. O ministério reconheceu a redução no número de inclusões e disse que isso será normalizado. Mas técnicos consultados pelo Estado avaliam que a redução pode ter sido uma manobra para garantir caixa necessário ao pagamento do 13.º do benefício, promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

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O Globo

Cedae pagou quase R$ 200 milhões em indenizações trabalhistas em três anos

Em evidência nos últimos meses por conta da crise no fornecimento de água e também pela iminente privatização, a Cedae responde atualmente a cerca de dez mil ações trabalhistas. Nos últimos três anos, a estatal desembolsou, somente em 50 processos, mais de R$ 195 milhões. Desse total, R$ 36 milhões foram pagos a sindicatos e R$ 159 milhões distribuídos em indenizações individuais a empregados e ex-empregados, que variam entre R$ 7 milhões e R$ 17 milhões. As informações foram reveladas pela própria companhia em um balanço divulgado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) este mês.

 

 

 

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