Sábado, 7 de março de 2020
O Globo
Manchete: Bolsa tem fuga recorde de investidores estrangeiros
Perdas em 2020 chegam a R$ 44,8 bi, mais que em todo o ano passado
Em um dia de queda das Bolsas globais, devido à propagação do coronavírus, o Ibovespa fechou abaixo dos cem mil pontos pela primeira vez em cinco meses, com queda de 4,14%. Em relação ao recorde histórico de 23 de janeiro, acumula desvalorização de 18%. A redução ocorre em meio à fuga de investidores estrangeiros. Este ano, até 4 de março, a Bolsa viu a evasão de R$ 44,8 bilhões, mais que em todo o ano passado. O dólar comercial interrompeu queda de 12 dias seguidos, fechando a R$ 4,63 após nova intervenção do BC. PÁGINAS 33 E 34
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- Tite chama trio de frente do Flamengo para eliminatórias da Copa
- Ronaldinho Gaúcho: Justiça paraguaia manda prender ex-jogador
- Marielle é tema de duas novas séries do Globoplay
- Por ordem da Justiça, Niemeyer deve reabrir hoje ao tráfego
- Crivella envia à Câmara projeto de novos gastos de pessoal
- Trump recebe Bolsonaro hoje em seu resort na Flórida
- Orçamento impositivo de R$ 19 bi depende de aprovação de PEC
Folha de S. Paulo
Manchete: Estrangeiros tiram R$ 44,8 bi da Bolsa, maior valor da história para um ano —e é só março
Ibovespa cai 4% nesta sexta (6) com queda 10% da Petrobras
Até dia 4 de março, estrangeiros sacaram R$ 44,8 bilhões da Bolsa de Valores brasileira em 2020. O valor supera o montante retirado em todo o ano de 2019, de R$ 44,5 bilhões, sem contar ofertas de ações (IPOs e follow-ons).
A saída também passa a retirada de 2008, maior da série histórica da B3. Em valores corrigidos pela inflação, foram sacados R$ 44,6 bilhões no ano da crise financeira. A velocidade de saída também é recorde, cerca de R$ 1,05 bilhão por pregão, e supera a média diária de 2008.
Considerando IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) e follow-ons (oferta subsequente de ações), o saldo de estrangeiros está negativo em R$ 33,4 bilhões neste ano. Em 2019, considerando essas operações, a saída foi de R$ 4,7 bilhões. MERCADO A25 E A27
- Infectados por vírus chegam a 13; Nordeste tem 1.º caso
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- Investimento não volta sem reforma tributária, diz Coalizão Indústria
- Sem peças, montadoras podem parar; não haverá Salão do Automóvel
- Temor de coronavírus faz festival SXSW ser cancelado nos EUA
- Governo usa recorte e ‘PIB privado’ para dizer que economia vai bem
- Testemunhas de Jeová são alvo do Ministério Público
- Ronaldinho volta a ser detido por uso de papéis falsos
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- Remake de ‘Final Fantasy 7’ reforça aposta do setor de games em clássicos
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- Xuxa Meneghel: Revelar abuso foi grito de socorro
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Para Maia, governo ‘viraliza ódio e afasta investidores’
Presidente da Câmara sobe o tom das críticas a Bolsonaro a nove dias das manifestações contra o Congresso
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), subiu ontem o tom das críticas ao presidente Jair Bolsonaro e disse que o entorno do governo tem uma estrutura para “viralizar o ódio” por meio de fake news. A afirmação foi feita durante palestra sobre a agenda parlamentar na Fundação Fernando Henrique Cardoso, a nove dias das manifestações convocadas por grupos e lideranças bolsonaristas contra o que chamam de “parlamentarismo branco” do Congresso. Maia também acusou Bolsonaro de afastar investidores ao gerar incertezas sobre seus compromissos com a democracia e o meio ambiente. “Vivemos uma contestação das democracias liberais”, afirmou. Maia é alvo de ataques em redes sociais desde o início do governo Bolsonaro. Em dezembro, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou à CPMI das Fake News que assessores da Presidência integram o chamado “gabinete do ódio”, grupo propagador de notícias falsas. POLÍTICA PÁG. A4
- Empresários pressionam governo por reformas
- Bolsas desabam e preço do petróleo tem queda de 10%
- Montadoras podem parar
- OMS teme falta de remédio por novo coronavírus
- Com naufrágios, governo quer criar 73 recifes artificiais
- Chefe da PM sai por desgaste com Doria
- Ronaldinho é preso no Paraguai
- Escola de elite fecha após diagnóstico