Guerra pelo preço do petróleo, avanço do coronavírus e queda das Bolsas dominam as manchetes desta terça

Terça-feira, 10 de março de 2020

 

 

 

O Globo

 

 

Manchete: Guerra do petróleo e coronavírus elevam risco de recessão mundial

Ibovespa tem queda de 12,17% e empresas perdem R$ 432 bi Petrobras e Vale: valor de mercado cai R$ 126,9 bi Paulo Guedes: reformas são a melhor resposta para a crise

As Bolsas de todo o mundo tiveram ontem quedas históricas provocadas pela guerra de preço do petróleo entre a Rússia e a Arábia Saudita, após semanas de baixa por causa do medo do coronavírus. A Rússia não quer reduzir a produção para elevar a cotação, afetada pela menor demanda chinesa. O Ibovespa caiu 12,17%, maior queda diária desde 10 de setembro de 1998, e as empresas listadas na Bolsa de São Paulo acumularam perdas de R$ 432 bilhões. O impacto foi maior para as exportadoras de commodities. O valor da Petrobras e Vale caiu R$ 126,9 bilhões. O circuit breaker, mecanismo que paralisa o pregão, foi acionado, mas não conteve os prejuízos. O dólar renovou o recorde, fechando a R$ 4,728, apesar da venda à vista de reservas pelo BC, de US$ 3,5 bilhões, e do anúncio de novo leilão, de US$ 2 bilhões, hoje. As principais Bolsas americanas registraram quedas em torno de 8%. Os mercados financeiros da Ásia e da Europa também tiveram fortes prejuízos. Analistas veem sinais de que a recessão mundial é inevitável. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a equipe econômica está tranquila, e que as reformas são a melhor resposta à crise. O Estado do Rio pode perder até R$ 2,3 bilhões em receitas do petróleo neste ano. PÁGINAS 17 A 21

 

 

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Folha de S. Paulo

 

 

Manchete: Mercados têm dia de pânico; Bolsa desaba 12%, maior queda do século

Preço do petróleo intensifica crise global, e Paulo Guedes defende reformas, mas Congresso pede ações mais imediatas

Em dia de pânico nos mercados, a Bolsa brasileira desabou 12,7% a 86.067 pontos, menor patamar desde 26 de dezembro de 2018. É a maior queda em um dia, em porcentagem, desde a crise russa em setembro de 1998.

São Paulo interrompeu as negociações quando a desvalorização bateu 10%. Nova York também teve circuit breaker. O dólar disparou e, apesar de duas intervenções do BC, fechou em alta de 2%. O risco-país subiu 30,3%.

A partir da crise com o coronavírus, em janeiro, o Ibovespa caiu 27,35% e apagou o ganho obtido desde o início do governo Bolsonaro. Ontem, pesou a desvalorização do petróleo em meio à disputa entre sauditas e russos. MERCADO A13 EA16

 

 

 

  • Caixa e BB planejam ampliar o crédito para empresas afetadas
  • Economistas se dividem sobre qual é a melhor receita para governo
  • Governos precisam agir rápido para evitar crise longa, alerta o FMI
  • Por que a Arábia Saudita começou uma guerra do preço do petróleo?
  • Bolsonaro pressiona Congresso e volta a falar em fraude eleitoral
  • Itália impõe quarentena geral devido a novo vírus
  • Morre Max Von Sydow – Ator sueco de ‘O Sétimo Selo’ (1957) e ‘O Exorcista’ (1973) morre aos 90 anos
  • Ronaldinho não sai do Paraguai até se explicar, diz promotor
  • Planalto anula nomeação feita por Regina Duarte
  • Após atrito, Doria anuncia novo comandante da PM
  • Primárias em 6 estados opõem Biden a Sanders
  • Inteligência artificial já muda rotina na Justiça
  • Chile tem greve de mulheres e novos protestos nas ruas
  • Folha lança hoje newsletter sobre temas jurídicos

 

 

 


 

 

O Estado de S. Paulo

 

 

Manchete: Crise no petróleo e pânico nas Bolsas aumentam temor de recessão global

Ibovespa caiu 12,1% após disputa entre Arábia Saudita e Rússia; BB e Caixa vão reforçar linhas de crédito para socorrer empresas e famílias

O avanço do coronavírus no mundo já vinha provocando forte estrago na economia global e ontem um novo ingrediente veio se somar a essa receita: uma crise no setor de petróleo. O anúncio feito pela Arábia Saudita no fim de semana de que reduziria os preços do seu petróleo e aumentaria a produção – uma retaliação ao fato de a Rússia não ter aceitado um acordo para reduzir a produção global – levou mais pânico aos mercados. E também fez aumentar, entre os analistas, o receio de uma recessão global neste início de ano. A cotação do petróleo teve queda de 28%, a maior desde a Guerra do Golfo, em 2001. E, na esteira do petróleo, as Bolsas de todo o mundo também registraram perdas recordes. Em São Paulo, o Ibovespa recuou 12,1%, a maior queda desde 1998, puxada principalmente pelas ações da Petrobrás, que caíram 28%. O dólar comercial fechou em R$ 4,72, alta de 1,95%. Em reunião com sua equipe, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deixou claro não ter “plano B” e que a estratégia é seguir com as reformas. Mas, para atenuar os efeitos da turbulência, BB e Caixa planejam “socorro” a empresas e famílias. ECONOMIA / PÁGS. B1 E B6

 

 

 

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