Ministério Público monitora ações de contingência ao coronavírus em SC

O Centro de Apoio Operacional também orientou promotorias para verificarem se as medidas de isolamento em hospitais

 

 

 

Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Terceiro Setor (CDH) orienta promotorias de Justiça que atuam na área da Saúde nas comarcas para instauração de procedimentos de acompanhamento das iniciativas para evitar a propagação do Covid 19.

 

 

 

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acompanha as ações do Governo do Estado e das Prefeituras Municipais para evitar a propagação do novo coronavírus, o Covid 19, e para providenciar o diagnóstico e o tratamento da doença em todas as regiões do Estado.

 

 

 

O CDHr, que dá suporte técnico e operacional às promotorias de Justiça (PJ) responsáveis pela área da Saúde e dos direitos dos idosos e das populações mais vulneráveis, encaminhou orientações e a documentação necessária para que cada PJ instaure procedimentos adequados para o acompanhamento e a fiscalização das iniciativas sob a responsabilidade das secretarias municipais de saúde.

 

 

 

O CDH, coordenado pelo promotor de Justiça Douglas Roberto Martins, também orientou as promotorias de Justiça a verificar se as medidas de isolamento estão sendo atendidas pelos hospitais para garantir o correto funcionamento do serviço de saúde, conforme a Portaria 356.

 

 

 

FLORIANÓPOLIS

Em Florianópolis, a 33.ª PJ é a responsável pelo monitoramento das ações de controle do Covid 19 por parte da Secretaria Estadual de Saúde em todo o Estado, e, também, atua na área da Saúde no município.

 

 

 

Ainda em fevereiro, antes da confirmação do primeiro caso no Brasil, o promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng instaurou um procedimento administrativo (nº 092020000006946) requisitando informações sobre as providências adotadas para a detecção, o acompanhamento de eventual manifestação e o controle da transmissão do novo coronavírus no Aeroporto Internacional Hercílio Luz e nas unidades de saúde das redes do Estado e do município de Florianópolis, segundo as orientações da Anvisa.

 

 

 

Todos os órgãos já responderam com informações consideradas satisfatórias, para aquele momento, e o promotor de Justiça segue tendo contato diário com a Secretaria Estadual de Saúde para acompanhar as iniciativas que estão sendo adotadas com a evolução do quadro da doença, inclusive com a comprovação dos primeiros casos em Santa Catarina.

 

 

 

Até o momento, segundo Naschenweng, os procedimentos são considerados adequados e a situação está sob controle.

 

 

 

JOINVILLE E REGIÃO NORTE

Em Joinville, a 15ª PJ tem atuação regional, além de ser a responsável pelo acompanhamento da situação no Município. O Promotor de Justiça Cássio Antonio Ribas Gomes já encaminhou os procedimentos para o acompanhamento da situação nos municípios sob a abrangência da Promotoria Regional (Comarcas de Araquari, Barra Velha, Garuva, Guaramirim, Itapoá, Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul).

 

 

Em Itajaí, o procedimento de acompanhamento também já foi instaurado.

 

 

RESTANTE DO ESTADO

No restante do estado, as providências para monitorar o controle do Covid 19 são de responsabilidade das respectivas Promotorias de Justiça da área da Saúde de cada comarca. Nesses casos, o CDH oferece o suporte técnico e orienta a atução de promotores e promotoras de Justiça.

 

 

O Centro de Apoio também está acompanhando, junto com a 33.ª PJ da Capital, diariamente, as atualizações do quadro geral da doença informadas pela Secretaria Estadual de Saúde e disponibilizando-as às Promotorias que as solicitam.

 

 

O CDH, em e-mail enviado a todas as promotorias de Justiça de Santa Catarina, ainda no dia 27 de fevereiro, disponibilizou as informações sobre como o Ministério Público deve atuar nessa situação e um modelo de portaria de instauração do procedimento administrativo (primeiro passo para a abertura de um processo de acompanhamento da atuação das secretarias municipais de saúde).

 

 

 

IDOSOS MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL

Coordenado pelo promotor de Justiça Douglas Roberto Martins, o CDH também orientou as Promotorias de Justiça a alertar as Instituições de Longa Permanência (ILPIs), os conhecidos asilos, sobre a importância da implementação de medidas de prevenção para a proteção dos idosos, um dos grupos mais vulneráveis ao coronavírus.

 

 

“É fundamental que as Instituições de Longa Permanência (ILPIs) estejam informadas e preparadas para lidar com os cuidados específicos que a condição de seus acolhidos exige. E uma de nossas atribuições é fiscalizar esses estabelecimentos”, explica Douglas.

 

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social

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