Sábado, 14 de março de 2020
O Globo
Manchete: Rio e São Paulo suspendem aulas e adotam ‘distanciamento social’
Modelo é semelhante ao de China e Coreia do Sul Europa se torna o novo epicentro do coronavírus Bolsonaro será testado novamente e está isolado
Com a confirmação de casos de transmissão comunitária (origem não identificada) de coronavírus, os estados do Rio e de São Paulo radicalizaram medidas de “distanciamento social” para reduzir o contágio. Aulas estão suspensas, e teatros e cinemas fechados. O modelo é similar ao de Coreia do Sul e China, que ganharam tempo para preparar o atendimento a casos graves. Para especialistas, ações são duras, mas necessárias. A OMS declarou a Europa o novo epicentro da pandemia. O presidente Bolsonaro anunciou que deu negativo exame para a Covid-19, mas fará outro teste e está isolado. Mais dois membros de sua comitiva em viagem aos EUA estão infectados. PÁGINAS 10, 12, 14, 16 E 18
- Modelo é semelhante ao de China e Coreia do Sul
- Europa se torna o novo epicentro do coronavírus
- Bolsonaro será testado novamente e está isolado
- Bolsa tem pior semana desde crise de 2008
- Aulas em todos os níveis são suspensas por 15 dias
- Cinemas, teatros e casas de shows estão fechados
- Futebol pelo Brasil terá jogos sem presença de torcedores
- Em todo o País, quem vem do exterior deve se isolar por 7 dias
- Trump declara emergência nos EUA e libera ajuda de US$ 50 bi
- Caso Marielle: Inquérito do Rio aponta para crime sem mandante, mas federalização será julgada dia 31
Folha de S. Paulo
Manchete: Contra epidemia, Brasil precisa parar, afirmam especialistas
Epidemiologistas dizem que ações para limitar movimentações de pessoas devem ser tomadas em até 20 dias
Epidemiologistas ouvidos pela Folha afirmam que o governo deveria adotar em breve providências a fim de impedir ou limitar em grande medida aglomerações e movimentações de pessoas, a exemplo do que fizeram países asiáticos e agora a Itália para atenuar a epidemia de Covid-19.
Isto é, seria necessário suspender aulas, espetáculos esportivos e artísticos, cultos religiosos e qualquer grande reunião e restringir a presença física em locais de trabalho e a circulação pelas cidades.
A medida deveria ser implementada daqui a 7 e no máximo dentro de 20 dias, na visão de médicos estudiosos da biologia e da matemática da disseminação de doenças infecciosas. SAÚDE B1 E B2
- Bolsonaro diz que não está doente e terá protocolo
- Governo determina proibição de viagens de cruzeiros no País
- Celular e maquininha podem carregar vírus por mais de 4 dias
- SP começa a registrar corrida a mercados para estocar produtos
- Europa, e não mais a Ásia, é o centro da pandemia, diz OMS
- Sob pressão, governo socorre aéreas e outros setores afetados
- Bolsa tem pior semana em 12 anos; Tesouro cancela leilões
- Trump declara emergência para combater doença
- Jogos do Paulista na capital terão portões fechados
- Família de Marielle quer diálogo com a direita em instituto
O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo propõe restrições e SP decide suspender aulas
Gestão Bolsonaro orienta idosos a circular menos e deve impor internação; interrupção em escolas será gradual
As escolas públicas e particulares de São Paulo vão fechar por tempo indeterminado a partir do dia 23. A suspensão gradual já vai valer para as instituições de ensino superior a partir de segunda. A decisão foi tomada após o Ministério da Saúde recomendar medidas mais restritivas para evitar o avanço do novo coronavírus, entre elas o isolamento por sete dias de viajantes internacionais, mesmo sem sintomas, e o cancelamento de eventos com aglomerações. O governo federal também passou a considerar a hipótese de decretar quarentena em locais onde a ocupação de leitos de UTI para a nova doença ultrapassar 80%. O Ministério da Justiça e Segurança Pública deve editar portaria para exigir testes e permitir a internação e a quarentena compulsórias de pessoas com suspeita da doença, sem a necessidade de decisão judicial. Até ontem, havia 98 casos confirmados de covid-19 no País, 56 em São Paulo.
Em entrevista ao Estado, o infectologista Jean Gorinchteyn, médico do Instituto de Infectologia de São Paulo, elogiou as medidas do governo. “Se a gente fechar os olhos ou deixar o vírus circular na comunidade, corremos o risco de sofrer o mesmo impacto no sistema de saúde pública da Itália e mesmo da China.”
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