Pacote econômico em reação ao coronavírus e o avanço da doença em destaque nesta terça-feira

17 de março de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Plano do governo contra coronavírus prevê injeção de R$ 147,3 bilhões na economia

O Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (16) um pacote de medidas para minimizar os efeitos do novo coronavírus. Em conjunto com ações anunciadas na semana passada, as propostas têm impacto de R$ 147,3 bilhões.

A maior parte das medidas não gera impacto sobre o Orçamento. “Tudo isso está sendo feito sem espaço fiscal”, afirmou o ministro Paulo Guedes (Economia). Depois, os técnicos afirmaram que há dois tipos de medida no conjunto anunciado que trazem impacto fiscal, como o reforço no orçamento do Bolsa Família e a isenção de impostos para equipamentos hospitalares.

O pacote é uma tentativa do governo de dar fôlego à economia enquanto o país passa pela crise do coronavírus. A pandemia já levou o governo a revisar a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano de 2,4% para 2,1%. As previsões do mercado captadas pelo Banco Central estão em 1,68%.

 

 

 

 

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O Estado de S.Paulo

Pacote do governo suspende tributo, amplia Bolsa Família e inclui idosos

O ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou pacote de R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e cidadãos mais vulneráveis. Do valor anunciado, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e idosa. Outros R$ 59,4 bilhões serão aplicados na manutenção de empregos. Empresas terão tributos temporariamente suspensos. A ideia é que os valores sejam liberados nos próximos três meses. Entre as ações estão a antecipação para maio da segunda parcela do 13.º de aposentados e pensionistas do INSS. Na semana passada, o governo já havia anunciado a antecipação da primeira parcela para abril. A parcela do abono salarial que seria paga entre julho e dezembro será antecipada. O governo vai liberar cerca de R$ 3,1 bilhões para o Bolsa Família, com inclusão de 1,2 milhão de famílias, e transferir R$ 21,5 bilhões parados no Fundo PIS/Pasep para promover saques do FGTS.

 

 

 

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O Globo

Governos radicalizam medidas de restrição, mas Bolsonaro vê ‘histeria’

O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a importância da pandemia mundial do coronavírus, chamando a reação a ela de “histeria’’. Em resposta, os presidentes do STF, Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia, edo Senado, Davi Alcolumbre, reuniram-se com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sem a presença de Bolsonaro, que anunciou a criação de um gabinete de crise com 15 ministros. Governadores de estado adotaram medidas drásticas. Na França, o presidente Macron proibiu deslocamentos. Até o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu que se evitem reuniões de grupos de mais de dez pessoas.

 

 

 

  • Pacote de Guedes prevê injeção de R$ 147,3 bilhões
  • Witzel limita restaurantes e shoppings e fecha atrações
  • OMS: Todos os casos suspeitos devem ser testados
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