Primeira morte por coronavírus no Brasil e pedido de estado de calamidade em destaque nesta quarta-feira

18 de março de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

São Paulo tem 1ª morte por vírus

O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus subiu de 234 para 291. Os dados são de balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (17). Também nesta terça foi anunciada a primeira morte pela doença no Brasil. O paciente, de 62 anos, tinha diabetes e hipertensão.

Ele estava internado na UTI do Hospital Sancta Maggiore Paraíso desde o dia 14 e morreu na segunda-feira (16). Ele não tinha histórico de viagem para o exterior.

A confirmação gerou alerta em autoridades de saúde, que têm apontado uma escalada nos números da doença nos últimos dias.

 

 

 

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  • Estudo mostra que só medida drástica evita caos e mortes

 

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Primeiro morto por coronavírus no País estava fora da lista de infectados

Um homem de 62 anos, hipertenso, diabético e sem histórico de viagem ao exterior, é a primeira pessoa a morrer no Brasil pela covid-19. O paciente morreu após três dias internado em um hospital privado em SP. O paciente não estava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o Estado apurou, nem no balanço de registros suspeitos. O resultado do teste só foi recebido após o óbito. Sem exames em massa, o governo paulista não sabe o número exato de pacientes internados em estado grave (com risco de morte). Há 164 casos confirmados em SP. No Brasil, o total é de 291. Ontem à noite, um homem de 69 anos morreu em um hospital particular de Niterói com sintomas da covid-19, segundo a equipe médica. O governo do RJ não confirmou. O Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois) projeta que, nos próximos dez dias, o número de casos do novo coronavírus poderá chegar a 5 mil.

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O Globo

Após 1ª morte por coronavírus, governo pede estado de calamidade

O governo Bolsonaro decidiu pedir ao Congresso a decretação do estado de calamidade pública no país ontem, horas depois de ser registrada a primeira morte de uma vítima da Covid-19. A medida permitirá aumentar os gastos com saúde e vai ajudar a reduzir os efeitos econômicos da pandemia. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, previu o aumento do número de óbitos nos próximos dias e um período de “muito estresse” de três meses. O número de casos suspeitos no Brasil disparou para mais de oito mil com mudança na metodologia, que passou a incluir nessa categoria todos os que apresentam sintomas. Nova portaria do governo autoriza a polícia a usar a força para garantir isolamento ou quarentena de indivíduos. O presidente Jair Bolsonaro, que testou negativo para o coronavírus pela segunda vez, reúne-se hoje com os presidentes dos demais Poderes.

 

 

 

 

  • Medida permite aumentar o gasto público com saúde
  • Mandetta prevê três meses de “muito estresse”
  • Polícia poderá usar força para garantir isolamento
  • Europa fecha suas fronteiras; Brasil barra venezuelanos

 

 

 

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