Com filas em mercados e postos, autoridades reforçam que não haverá desabastecimento em Canoinhas

Decreto não atinge supermercados e postos de combustíveis; transporte rodoviário ocorre normalmente

 

 

O decreto municipal publicado na manhã desta quarta-feira, 18, que determinou o fechamento do comércio em Canoinhas, mantendo abertos e sem alteração serviços essenciais como supermercados, farmácias e postos de combustíveis levou a uma romaria de pessoas justamente aos supermercados e postos de combustíveis.

 

 

As autoridades estão empenhadas em esclarecer que não haverá desabastecimento nos dois setores. “O decreto não atinge os supermercados, que por sua vez não têm nenhuma restrição para receber mercadorias. O transporte rodoviário está absolutamente liberado”, frisou o prefeito Beto Passos (PSD).

 

 

 

 

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A reportagem do JMais esteve em supermercados e postos de combustíveis da cidade pela manhã. Nos supermercados há grande fluxo de pessoas, justamente o que o decreto quer evitar. A reportagem testemunhou clientes com máscaras e luvas. Atendentes de caixa também trabalham com máscaras cirúrgicas e luvas. Há um clima de urgência nas pessoas. Frascos de álcool gel estão sendo disponibilizados a clientes e funcionários.

 

 

 

 

Internautas enviaram ao JMais fotos de filas em pelo menos seis postos de combustíveis de Canoinhas.

 

 

 

A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Canoinhas divulgou uma nota reafirmando que os postos e supermercados não irão fechar. “A cadeia de abastecimento não está comprometida e não haverá falta de alimentos e combustíveis”, afirma a entidade pedindo consciência e bom senso aos canoinhenses. “Evitem aglomeração desnecessária”, apela a CDL.

 

 

 

 

O comandante da Polícia Militar de Canoinhas, ten cel Silvano Sasinski, disse que a PM deve trabalhar no sentido de conscientizar as pessoas que se aglomeram em supermercados e postos de combustíveis. Pelo decreto estadual emitido nesta quarta-feira, 18, a PM pode usar de seu poder para dispersar aglomerações. Sasinski, no entanto, disse que no caso dos supermercados deve-se orientar para que a entrada de clientes seja controlada de modo a evitar grande aglomeração.

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