Pacote econômico anunciado pelo Governo para auxiliar pequenas e médias empresas é o principal destaque deste sábado

Sábado, 28 de março de 2020

 

 

 

O Globo

 

 

Manchete: Governo financia R$ 40 bilhões para folha de pequenas e médias empresas

Empréstimo cobre 2 meses de salário; analistas veem medida correta, mas ainda tímida

Para amenizar os efeitos do novo coronavírus na economia, o Banco Central anunciou a criação de uma linha de crédito de R$ 40 bilhões para pequenas e médias empresas pagarem dois meses de folha salarial. A medida contempla companhias que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões anuais, com limite de dois salários mínimos para cada funcionário, cabendo à empresa arcar ou não com o complemento. Como forma de garantir o emprego, durante a vigência do financiamento não poderá haver demissões. A taxa de juros será de 3,75% ao ano, com seis meses de carência e três anos para a quitação da dívida. O governo enviará uma MP ao Congresso para acelerar o processo. Iniciativa foi bem recebida por empresários e economistas, mas especialistas alertam para a necessidade de o dinheiro chegar logo a quem está com o caixa vazio. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, chamou a medida de “tímida”. O ministro Paulo Guedes disse que o governo deve botar R$ 700 bilhões na economia em três meses. PÁGINAS 21, 22 E 28

 

 

  • Papa isolado em bênção especial: ‘escuridão’ e arrependimento na Itália
  • Governadores reagem a campanha de Bolsonaro
  • Cético de início, Boris Johnson é nova vítima do vírus

 

 

 

 


 

 

Folha de S. Paulo

 

 

Manchete: Governo anuncia R$ 40 bi em crédito para empresas pagarem salários

Segundo o presidente do BC, toda empresa que aceitar não poderá demitir funcionários por dois meses

O governo anunciou que vai abrir uma linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas financiarem folha de salários. O programa demandará R$ 40 bilhões e será custeado em maior parte pelo Tesouro Nacional.

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou que o programa foi formulado pela autoridade monetária, pelo Ministério da Economia e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo ele, o programa vai ser destinado exclusivamente para pequenas e médias empresas, que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano, e se destina só para financiamento de folha de pagamento. MERCADO A15

 

 

 

  • Governo diz não ter base para isolar só grupo de risco
  • Milão admite erro por ter defendido o não confinamento
  • Brasil salvará 1 milhão se isolamento for radical
  • Páginas da crise – Fechadas, livrarias já adiam ou suspendem pagamentos por prazo indeterminado
  • Ilustrada – Quarentena é chance de encarar livros cujo tamanho assusta
  • Sobre Rodas – Álcool em gel pode manchar partes de plástico do carro
  • Comida – Delivery de grandes restaurantes é uma antítese histórica
  • Folhinha – Quatro músicos de SP fazem lives para crianças amanhã
  • Corrida –  Como estimular sua mente em tempos de pandemia
  • Boris Johnson é 1º líder mundial diagnosticado com coronavírus
  • Fernández age rápido e abafa inquietação sobre doença na Argentina
  • Chocante como Covid-19 o levou rápido, diz irmão de vítima de 65 anos
  • Infectado, desenhista Daniel Azulay morre no Rio, aos 72 anos
  • Estados articulam análise conjunta sobre epidemia

 

 

 


 

 

O Estado de S. Paulo

 

 

Manchete: ‘Infelizmente, algumas mortes terão. Paciência’, diz Bolsonaro

Campanha do Palácio do Planalto contra medidas de isolamento será contestada no Supremo Tribunal Federal

O presidente Jair Bolsonaro voltou a cobrar, ontem, na TV, o fim da quarentena para deter o novo coronavírus no País. No dia em que o governo lançou a campanha “O Brasil não pode parar”, ele disse em entrevista ao apresentador José Datena que a solução para o País não quebrar é deixar “os velhinhos em casa” e retomar as atividades. “Infelizmente algumas mortes terão, paciência, acontece, e vamos tocar o barco. As consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus”, afirmou. Após o início da campanha do governo, apoiadores do presidente saíram em carreatas em, pelo menos, seis Estados para reivindicar a reabertura do comércio. Os governadores de Mato Grosso, Rondônia e Roraima aderiram à posição de Bolsonaro, mas João Doria, de São Paulo, criticou a campanha do Palácio do Planalto. Parlamentares preparam contestação no Supremo Tribunal Federal (STF). A orientação vai na contramão das recomendações de organismos de saúde. Cerca de 70 países decretaram algum tipo de isolamento. POLÍTICA/PÁGINAS A4 E A10

 

 

 

  • Estudo projeta até 529 mil óbitos se Brasil isolar só idosos
  • Papa faz oração especial
  • Governo cria crédito de R$ 40 bi para salários
  • EUA liberam US$ 2 tri, maior pacote da história
  • Ipea sugere aumento de 29% no Bolsa Família
  • Vereadores usam crise para beneficiar servidores
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