Crise provocada por pandemia leva a queda de 19% na arrecadação de ICMS

Estimativa se refere a primeira quinzena de abril na região de Canoinhas, Mafra e Porto União

 

 

A interrupção das atividades econômicas e os crescentes gastos com o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19) podem provocar consequências sérias para a economia do Planalto Norte.

 

 

 

É o que aponta a arrecadação com Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na primeira quinzena de abril. A região da Associação de Municípios do Planalto Norte Catarinense (Amplanorte) sofreu queda de 19,04%, em média, comparando com o mesmo mês do ano passado. Os dados são lançados diariamente pela Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), em seu site:

 

 

 

 

COMPARAÇÃO ICMS ACUMULADO DOS MUNICÍPIOS DA AMPLANORTE NA PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL
Município Abr/19 Abr/20 Diferença Variação %
Bela Vista do Toldo  R$ 297.280,59  R$ 240.750,37  R$ 56.530,22 -19,02%
Canoinhas  R$ 1.463.125,96  R$ 1.153.993,92  R$ 309.132,04 -21,13%
Irineópolis  R$ 410.124,05  R$349.801,20  R$ 60.322,85 -14,71%
Itaiópolis  R$ 958.748,11  R$ 771.880,46  R$186.867,65 -19,49%
Mafra  R$ 1.611.526,23  R$ 1.295.526,92  R$ 315.999,31 -19,61%
Major Vieira  R$ 375.947,01  R$ 320.511,00  R$ 55.436,01 -14,75%
Monte Castelo  R$ 261.292,78  R$ 203.836,42  R$ 57.456,36 -21,99%
Papanduva  R$ 648.187,56  R$ 512.650,95  R$ 135.536,61 -20,91%
Porto União  R$ 611.343,03  R$ 494.611,54  R$ 116.731,49 -19,09%
Três Barras  R$ 1.465.485,74  R$1.176.862,14  R$ 288.623,60 -19,69%
Media arredondada -19,04%

 

 

 

 

 

 

INFLUÊNCIA NA ECONOMIA 

O momento atual evidencia incerteza econômica, e exige medidas de controle dos gastos públicos. Segundo as projeções divulgadas nesta terça, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma retração global da economia para 2020.

 

 

 

Para o FMI, a pandemia trará a pior recessão global desde a crise de 1929, podendo gerar uma perda cumulativa de US$ 9 trilhões. A economia mundial deve cair 3% em 2020 e crescer 5,8% em 2021. Para o Brasil, o fundo espera um crescimento de 2,9%, a partir do próximo ano.

 

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