STF é a favor de acordos sem sindicatos para corte de salários, aprovação de Mandetta e queda do PIB chinês

Sábado, 18 de abril de 2020

 

 

 

O Globo

 

 

Manchete: STF valida acordos para redução de salário na crise

Plenário manteve íntegra da MP que flexibiliza normas trabalhistas

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que são válidos acordos individuais para redução de salário e jornada de trabalho durante a crise, sem aval de sindicatos. A Corte manteve a íntegra da Medida Provisória (MP) 936, que flexibiliza as relações trabalhistas durante a pandemia do novo coronavírus. A decisão dá segurança jurídica a acordos já firmados no país por mais de 2,5 milhões de trabalhadores. A solução é vista como alternativa para evitar demissões. PÁGINA 17

 

 

‘Reabrir o comércio é um risco que corro’

Bolsonaro diz que, caso a situação se agrave, ele será responsabilizado

 

 

  • PIB da China despenca, e mundo teme consequências
  • Após revisão em Wuhan, mortes sobem 40%
  • Doria estende quarentena até 10 de maio
  • Crivella proíbe pessoas nas ruas sem máscara
  • Governo estuda formar ‘cartel da crise’ para aéreas
  • Um batalhão de voluntários para nova experiência

 

 

 


 

 

Folha de S. Paulo

 

 

Manchete:  Para 64%, demitir Mandetta foi erro

Ex-ministro deixa o governo com 70% de aprovação, e avaliação de Bolsonaro ganha fôlego, aponta pesquisa Datafolha

A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde pelo presidente Jair Bolsonaro, em meio à pandemia do novo coronavírus, foi reprovada por 64% dos brasileiros, mostra pesquisa do Datafolha feita ontem por telefone. O levantamento aponta empate técnico entre os que acreditam que a condução da emergência sem Mandetta vá piorar (36%) ou melhorar (32%).

O ex-ministro, substituído pelo oncologista Nelson Teich na quinta-feira, 16, sai do governo federal com forte avaliação positiva (70%).

A sondagem revelou ainda um distanciamento na erosão da imagem do presidente como gestor da maior crise da saúde pública deste século. Sua aprovação oscilou positivamente, dentro da margem de erro, de 33% em 1.º a 3 de abril para 36% agora.

Bolsonaro continua mais reprovado por mulheres (41%), mais ricos (48%) e mais instruídos (46%). Governadores permanecem bem avaliados – 54% ótimo ou bom. O índice, contudo, oscilou para baixo, dentro da margem, ante a pesquisa anterior (58%). PODER A4

 

 

  • País já tem mais de 2.000 mortos e 33.682 casos confirmados
  • PIB da China apresenta queda histórica de 6,8% no primeiro trimestre
  • STF dá aval a pacto pessoal por jornada e salário menor
  • Senado barra minirreforma e aprova PEC do Orçamento
  • São Paulo tem quarentena estendida até 10 de maio
  • Presidente fala em reabrir comércio na posse de Teich
  • Varejistas aceleram estratégias digitais durante pandemia
  • Óbitos em Wuhan aumentam em 50% após revisão de dados
  • Brasil registra primeiro presidiário vítima do coronavírus
  • Com ruas cheias, Brasilândia lidera mortes por vírus
  • Ministro passa 1.º dia em reuniões sob vigilância

 

 


 

 

O Estado de S. Paulo

 

 

Manchete: STF dá aval a acordo individual para corte de salário e jornada

Supremo mantém os termos de MP editada pelo governo que permite redução de até 70% por até três meses

Por 7 votos a 3, o STF manteve os termos de medida provisória editada pelo governo e validou acordos individuais entre empregadores e empregados para reduzir jornada de trabalho e salário ou suspender contratos durante a crise provocada pelo novo coronavírus, mesmo sem aval dos sindicatos. A MP permite redução de jornada em 25%, 50% ou 70%, com corte proporcional no salário, por até três meses. Também é possível suspender o contrato por até dois meses. Em todos os casos, o governo pagará parte do seguro-desemprego. A MP também prevê que empregadores que fecharem acordos individuais devem notificar os sindicatos em até 10 dias para que possam agir em casos de abuso. As negociações individuais valem para os trabalhadores com carteira assinada que recebem até R$ 3.135 ou os que têm ensino superior e ganham acima de R$ 12.202,12. Quem tem salário intermediário também pode negociar individualmente para reduzir 25% da jornada e do salário, mas depende de acordo coletivo. ECONOMIA/PÁGINAS B1 E B2

 

 

 

  • Mortes já superam as por H1N1 em 2009
  • SP estende quarentena, mas interior fura isolamento
  • Contra Maia, Bolsonaro oferece cargos a partidos
  • Ministro assume sem revelar plano contra a covid-19
  • Número de mortos em Wuhan foi 50% maior, diz China
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