Estado diz que transporte público volta na próxima semana, mas prefeitos reclamam de falta de orientação

Ferramenta tecnológica prometida pelo governador Moisés ainda não entrou em vigor

 

 

SEM NORTE

A Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense (Amplanorte) emitiu nota para reclamar da falta de orientação por parte do governo do Estado eme relação a medidas de relaxamento das medidas de combate à covid-19. A nota diz que, em reunião com prefeitos e empresários, em Joinville, no dia 27, o governador Carlos Moisés (PSL) falou que medidas regionalizadas, a partir da situação em cada município, poderão ser tomadas com base em uma ferramenta tecnológica do Estado com dados e informações, a ser operacionalizada a partir desta segunda, 1º junho. Porém, até o momento, não chegou até os prefeitos da região da Amplanorte nenhuma comunicação oficial relativa à autonomia de decisão, transferência de competência e reabertura de atividades.

 

 

 

“Portanto, torna-se imperativo aguardar a disponibilização da plataforma, sua metodologia e a orientação de uso dos seus indicadores para que seja possível a tomada de decisões dos gestores, sempre pautada pelas informações e orientações dos órgãos sanitários e de saúde pública”, diz a nota.

 

 

 

“Espera-se que venham a ser publicadas resoluções e orientações, por parte do Estado, capazes de permitir que as ações sejam fundamentadas pelos números apresentados e pelas normatizações da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde”, segue.

 

 

 

A nota ressalta que no sábado, 30, em uma reunião online, o secretário da Casa Civil, Amandio João da Silva Júnior, previu o retorno do transporte municipal nas cidades catarinenses em 8 de junho, e das aulas em 3 de agosto, ainda que tenha destacado a autonomia dos municípios, seguindo regras estaduais. “Portanto, os prefeitos dos municípios que compõem a Amplanorte concordam que aguardar o acesso às informações é imprescindível antes da divulgação de qualquer decisão”, encerra a nota.

 

 

 

 

 

 

 

MANDATOS

 A unificação dos mandatos políticos para 2022 é a melhor alternativa para as eleições em função da insegurança com a pandemia do Coronavírus no Brasil. Essa posição dos prefeitos e prefeitas de SC foi reforçada aos deputados e senadores, durante videoconferência com o Fórum Parlamentar Catarinense, na sexta-feira, 29, solicitada pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

Durante mais de duas horas, cerca de 140 gestores públicos municipais de todas as regiões do estado garantiram que essa decisão é a vontade da população há muito tempo e que agora, em meio à crise do Coronavírus, a medida se torna ainda mais urgente. Para os gestores, neste momento é impossível realizar um processo eleitoral democrático, especialmente em relação ao cumprimento dos prazos jurídicos estabelecidos pela Justiça Eleitoral.

 

 

 
 

 

 

“Sabemos do processo, elencamos todas as dificuldades que teremos em fazer uma eleição, sobretudo dentro da questão do direto de votar e ser votado, por isso, mantemos e reforçamos nossa posição de unificação das eleições”

do presidente da Fecam  e prefeito de Caçador, Saulo Sperotto

 

 

 
 

 

 

PROMESSAS

O Estadão de ontem trouxe uma reportagem que mostra que 17 promessas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro para o combate ao coronavírus não foram cumpridas. As cumpridas constam no infográfico publicado no jornal e aqui reproduzido.

 

 

 
 

 

 

72%

dos brasileiros rejeitam a ideia de Bolsonaro de relaxar o acesso às armas para a população, segundo pesquisa Datafolha

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