Sábado, 27 de junho de 2020
O Globo
Manchete: Na contramão de SP e BH, Rio apressa a reabertura
Crivella anuncia que hoje passa a funcionar comércio de rua
Apesar de a taxa de contágio no Rio ter passado de “moderada” para “alta”, o prefeito Marcelo Crivella antecipou para hoje a reabertura do comércio de ruas, que estava prevista para quinta-feira. Crivella disse que a situação está controlada, mas especialistas discordam e temem agravamento da epidemia. Aulas nas escolas municipais do Rio voltarão em início de agosto, escolas privadas já podem reabrir na segunda quinzena de julho. Em movimento contrário, São Paulo e Belo Horizonte recuaram na flexibilização da quarentena. PÁGINAS 32 E 34.
- Atritos com Aras levam à demissão grupo da Lava-Jato
- Wassef admite abrigo a Queiroz para ‘proteger família Bolsonaro’
- Vacina testada no Brasil é a mais promissora, diz OMS
- Covid-19 chegou ao Brasil mais letal do que registram mostraram
- Start-up Resilia leva cultura Lemann ao ensino técnico
- Nos rincões do Nordeste irrigado pelo auxílio emergencial
- Rombo da Previdência cresce o triplo do previsto para este ano
Folha de S. Paulo
Manchete: Maioria é contra retomar aulas nos próximos 2 meses
Para 76%, escolas devem ficar fechadas por causa da pandemia, aponta Datafolha
Na opinião de 76% dos brasileiros, as escolas devem continuar fechadas em julho e agosto em decorrência da pandemia do novo coronavírus, de acordo com pesquisa Datafolha. Em todas as faixas etárias e de renda e em todas as regiões do Brasil, a maioria se opõe à retomada das aulas, por enquanto.
O instituto ouviu 2016 pessoas na terça-feira (23) e na quarta-feira (24), por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Apenas 21% defendem a reabertura das instituições de ensino. Para especialistas, isso pode refletir o temor de os estudantes não seguirem regras contra o contágio.
A principal divergência sobre o tema ocorre quando se leva em conta o recorte de avaliação de Jair Bolsonaro. Só 9% dos que consideram o governo ruim ou péssimo disseram que as escolas devem ser reabertas. O número sobe para 38% entre os que classificam a gestão Bolsonaro ótima ou boa.
Nenhum estado reiniciou atividades presenciais, mas alguns governadores, como os de Goiás e do Distrito Federal, estudam reabrir parcialmente em agosto. Em São Paulo, a previsão é setembro.
O país tem, só na educação básica, 48 milhões de alunos e 2,5 milhões de professores – 24% da população. SAÚDE B1
- SP prorroga quarentena; capital adia reabrir bares
- Livros infanto-juvenis usam fábulas para tratar de assédio e consentimento
- Suzana Amaral via na câmera um objeto mágico
- Sem torcida, Bundesliga termina com domínio de times visitantes
- Reitor diz que ministro da Educação não tem doutorado
- Denúncia aponta R$ 60 mi a mais em compras da Saúde
- Vacina para coronavírus levará pelo menos um ano, afirma OMS
- Einstein recomenda que médicos não prescrevam cloroquina para Covid
- No São Francisco, Bolsonaro repete Lula, Dilma e Temer
- Maior jornal do país, Folha registra crescimento digital
- Curso online sobre ditadura já atrai 30 mil inscritos
- Confiança se recupera em ritmo mais lento
- Retração do 2.º trimestre será a pior em 40 anos
- Flagrado trabalho escravo em casa de Alto de Pinheiros
O Estado de S. Paulo
Manchete: SP libera bares e restaurantes, mas donos temem prejuízos
Possibilidade de contágio pelo coronavírus e de falta de clientes assusta; nos shoppings, lojas vendem até 85% menos
O governo do Estado autorizou a cidade de SP a liberar, a partir de 6 de julho, o funcionamento de bares, restaurantes, barbearias e salões de beleza, ainda com restrições, além de ampliar o horário de funcionamento do comércio de rua, de shoppings e de escritórios. A liberação também vale para a região do ABC e o sudoeste da Grande SP. A notícia dividiu o setor de bares e restaurantes, um dos mais afetados pela crise gerada pelo novo coronavírus. Parte dos chefs e donos de estabelecimentos afirma que ainda não se sente segura para reabrir as portas, tanto por questões de saúde como pelo risco de os clientes não aparecerem, o que elevaria os prejuízos. Reabertos há duas semanas, os shoppings da capital amargam prejuízos. Horário reduzido de funcionamento, restrições no número de pessoas e o medo do cliente de se contaminar têm resultado em fraco movimento. Dependendo do setor, as lojas estão vendendo entre 15% e 20% do que faturavam no mesmo período de 2019. METRÓPOLE / PÁGINAS A12 E A13
- Novo ministro não concluiu doutorado, diz reitor argentino
- Governo pode ganhar reforço de R$ 160 bi
- Mantida como escrava, idosa é libertada em SP
- Brasileirão começa em agosto, diz CBF