Auxílio emergencial, recorde de mortes por covid-19 em SP e contradições de Flávio Bolsonaro em destaque nesta quinta

6 de agosto de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Não dá para estender auxílio ainda mais, afirma Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (5) que “não dá pra continuar muito” o pagamento do auxílio emergencial por causa do alto custo do benefício.

“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Bolsonaro na área interna do Palácio da Alvorada, após um de seus apoiadores agradecer a ajuda de R$ 600 disponibilizada pelo governo em decorrência da pandemia de Covid-19.

No domingo (2), Bolsonaro já havia criticado quem defende que o benefício seja perenizado.

 

 

 

 

  • Selic cai a 2% ao ano, e país consolida juro real negativo
  • Explosão em Beirute deixa mais de 300 mil sem casa
  • PMs paulistas são suspeitos de forjar prisão de inocente na TV
  • Flávio Bolsonaro admite que Queiroz pagava despesas
  • Em jogo truncado, decisão do Paulista começa no zero

 

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Em 4 meses, covid mata 10 mil pessoas na cidade de SP

A cidade de São Paulo chegou ontem à marca de 10 mil mortes por covid-19. As 10.055 vítimas da doença representam 41,7% do total de óbitos no Estado. O número é maior do que o total de mortos em nações como Chile, Argentina, Alemanha e África do Sul – se fosse um país, a cidade ocuparia o 13.º lugar na classificação mundial. O primeiro óbito causado pelo novo coronavírus no Brasil foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em 17 de março. Era um homem de 62 anos que morava na capital paulista e havia morrido no dia anterior. Levantamento feito pelo Estadão no Tabnet, ferramenta da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo que permite acesso a dados de população e dos sistemas de informações do SUS, porém, mostra que a primeira morte pelo novo coronavírus na capital ocorreu em 12 de março. A análise de 9.752 registros de mortes confirmadas por declarações de óbitos mostra que 55,8% delas são de pessoas com 70 anos ou mais. Quase 19% tinham entre 40 e 59 anos e 21,4%, entre 60 e 69 anos. O perfil é semelhante à conjuntura nacional. A maioria das pessoas que morreram de covid-19 é de homens (56,7%). Os números indicam a prevalência de mortes entre brancos, mas com risco relativo maior para negros. Do mesmo modo, embora a doença tenha atingido primeiro os bairros centrais e mais nobres da cidade, a epidemia se espalhou pelas regiões periféricas, onde hoje se concentram os números mais altos de óbitos.

 

 

 

 

 

  • Copom reduz Selic para 2% ao ano, menor nível da história
  • Explosão atingiu quase metade de Beirute; mortes são ao menos 135
  • STF determina amparo a índios e Bolsa Família

 

 

 

 

 

O Globo

Investigação do MP enfraquece alegações de Flávio Bolsonaro

Senador não fez saques nos meses anteriores aos pagamentos de contas por Queiroz

 

 

 

 

  • Defesa cita rivais regionais para pedir mais recursos
  • Guedes diz que novo imposto não aumentará carga
  • Governo consulta TCU para liberar R$ 10 bi a obras
  • STF protege índios, mas Salles defende garimpo

 

 

 

 

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