O motivo para a alta foram o aumento de custos para compra e produção de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira, 18, que autorizou reajuste médio de 8,14% na tarifa de energia elétrica praticada pela Celesc. O motivo para a alta foram o aumento de custos para compra e produção de energia. Os novos preços passam a valer a partir de sábado, 22.
Segundo a Celesc, o aumento de custos provocaria um aumento de tarifas de 15,5%, mas o empréstimo da conta-covid amorteceu o reajuste aos consumidores catarinenses. A conta-covid foi um socorro disponibilizado pelo governo federal, que garantiu saúde financeira às distribuidoras de energia do país.
O reajuste aprovado prevê alta de 8,42% na tarifa de baixa tensão, como residências, propriedades rurais, iluminação pública e comércio. Já na alta tensão o avanço é de 7,67%, voltada a unidades de grande porte, como indústrias, shoppings etc.
O que mais pesou para a alta foi aumento de custo de aquisição de energia, que cresceu 5,8%. Em seguida está o custo de transmissão, com 3,3%, e os encargos setoriais – que são compensações de benefícios ao setor -, com 2,1%.
A Celesc atende 3,08 milhões de unidades consumidoras localizadas em 264 municípios do estado de Santa Catarina.
ENTENDA O REAJUSTE
- Para os consumidores residenciais, residenciais baixa renda, rurais, iluminação pública e comércio, atendidos em baixa tensão (Grupo B), que representam 79% do mercado consumidor na área de concessão da Empresa, o efeito médio será de 8,42%;
- Para indústrias e unidades comerciais de grande porte (como shopping centers), atendidos em alta tensão (Grupo A), o efeito médio será de 7,67%.
Resultado do Reajuste Tarifário Anual 2019 | |
Efeito médio – Grupo A – Alta Tensão | 7,67% |
Efeito médio – Grupo B – Baixa Tensão | 8,42% |
Efeito médio para consumidor (A + B) | 8,14% |