21 de agosto de 2020
Folha de S.Paulo
Ex-estrategista de Trump paga fiança para sair da prisão
Steve Bannon, estrategista da campanha eleitoral de Donald Trump em 2016, foi preso nesta quinta (20) e levado para Nova York. Ele é acusado de ter participado de uma fraude numa campanha virtual de doações relacionada à construção de um muro na fronteira entre EUA e México, uma promessa de Trump.
Bannon também é próximo da família Bolsonaro. Ele criou um projeto chamado “O Movimento”, para unir líderes populistas de direita pelo mundo, e nomeou o deputado federal Eduardo Bolsonaro como seu representante no Brasil.
O estrategista foi preso em um iate na costa de Connecticut, estado vizinho a Nova York. O barco pertence a Gou Wengui, bilionário chinês que fugiu da China e já trabalhou com Bannon.
A campanha que motivou a prisão, batizada de “Nós Construímos o Muro”, levantou US$ 25 milhões (R$ 141 milhões na cotação desta quinta-feira). Bannon e outros envolvidos teriam enganado os doadores e usado o dinheiro para custear gastos pessoais, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA.
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O Estado de S.Paulo
Governo promete verba e veto a reajuste de servidor é mantido
O veto de Jair Bolsonaro a reajustes salariais para servidores federais, estaduais e municipais até o fim de 2021 foi mantido pela Câmara por 316 votos a 165, após investida do Planalto em conjunto com os partidos do Centrão e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O veto havia sido derrubado pelo Senado na quarta-feira. Para garantir a manutenção do veto na Câmara, lideranças governistas atrelaram a negociação a mais recursos do Orçamento deste ano para emendas parlamentares, à prorrogação do auxílio emergencial e à possibilidade de Estados e municípios usarem recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal fonte de financiamento da educação, para pagamento de aposentados. O Centrão também obteve R$ 4 bilhões para socorrer transportadores urbanos. O congelamento dos reajustes salariais foi a contrapartida que o ministro Paulo Guedes (Economia) cobrou pelo repasse de R$ 60 bilhões a governadores e prefeitos durante a crise, pela suspensão de dívidas e manutenção de garantias do Tesouro em empréstimos, num alívio financeiro total de R$ 125 bilhões. Para o governo, a queda do veto afetaria uma economia de cerca de R$ 130 bilhões.
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O Globo
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