1º de setembro de 2020
Folha de S.Paulo
Executivo, pelo 3ª ano, terá que pedir aval para gastos
O governo vai depender do Congresso pelo terceiro ano seguido para pagar aposentadorias, salários e Bolsa Família. Apresentação da PLOA (Proposta de Lei Orçamentária Anual) inclui uma projeção de R$ 453,715 bilhões que seriam obtido meio de títulos públicos. As despesas totais somam R$ 1,5 trilhão.
A estimativa foi divulgada na tarde desta segunda-feira (31) pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia). O governo precisará de aval do Legislativo para aprovar o Orçamento de 2021 e também para liberar os valores condicionados.
Sem essa autorização, o Executivo descumprirá a chamada regra de ouro, norma que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários, Previdência e benefícios assistenciais.
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O Estado de S.Paulo
Governo prevê que País terá, pelo menos, 13 anos de déficit fiscal
Proposta orçamentária apresentada pelo governo ao Congresso prevê déficits entre 2021 e 2023, num total de R$ 572,9 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, com as projeções de mercado sobre juros e crescimento da economia, e caso o governo respeite o teto de gastos até 2026, o déficit poderá ir até 2026 ou 2027, numa sequência de pelo menos 13 anos de rombos sucessivos. O governo gasta mais do que arrecada desde 2014, ainda na gestão Dilma Rousseff. Na prática, pelas projeções da equipe econômica, o vencedor das eleições presidenciais de 2022 terá uma gestão marcada pela permanência no desequilíbrio das contas. Em 2020, o rombo ficará em torno de R$ 800 bilhões por causa de gastos emergenciais de combate à pandemia. Promessa do governo Bolsonaro para a fase pós-covid, o programa social Renda Brasil poderá contar com R$ 34,9 bilhões previstos para o Bolsa Família em 2021. O valor é maior que os R$ 29,5 bilhões previstos inicialmente no Orçamento deste ano.
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O Globo
Governo recua, e Educação terá orçamento maior que o da Defesa
para a Educação no próximo ano. De acordo com a proposta orçamentária de 2021, encaminhada ontem ao Congresso Nacional, a pasta do ministro Milton Ribeiro receberá R$ 114,9 bilhões, valor superior ao destinado ao ministério comandado por Fernando Azevedo e Silva, que terá à sua disposição um volume de R$ 110,7 bilhões.
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