Sábado, 12 de setembro de 2020
O Globo
Manchete: Rio tem a terceira operação contra corrupção em 4 dias
O Estado do Rio, que teve seu governador afastado há duas semanas, viveu ontem a terceira operação em quatro dias contra a corrupção de políticos locais. A Polícia Civil e o MP estadual prenderam o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, e a ex-deputada federal Cristiane Brasil, que se entregou à tarde. Eles são acusados de participarem de esquema de desvio de dinheiro em contratos do estado e do município entre 2013 e 2018 que, segundo ainda investigação, movimentou R$ 117 milhões. Ambos negam. Também houve mandados de prisão contra empresários ligados ao grupo. Entre eles, Bruno Campos Selem, que afirma que o governador interino, Cláudio Castro, também recebeu propina em fraudes no município. Castro, no entanto, não está denunciado. Em outra investigação sobre o alto escalão político do Rio, reportagem do RJ2, da TV Globo, mostrou que o prefeito Marcello Crivella e o empresário Rafael Alves trocaram 1.949 mensagens. Segundo o MP, eles estão à frente de um “gigantesco” esquema de corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, com “protagonismo” do prefeito, que refuta a acusação. Durante a semana, o próprio Crivella e o ex-prefeito Eduardo Paes já haviam sido alvo de ações que investigam irregularidades. PÁGINAS 15 a 17
- Governador interino, Cláudio Castro é citado em investigação
- Secretário estadual e ex-deputada são presos por fraude em contratos
- Crivella é apontado como o chefe de um esquema ‘gigantesco’
- Celso de Mello veta depoimento por escrito de Bolsonaro
- Setor de serviços tem alta pelo 2º mês consecutivo
- Uso de radar nas vias tem regras alteradas a pedido do presidente
- Agências do INSS reabrem com horário reduzido e agendamento
- Aberto processo de impeachment contra o presidente do Peru
- Fuga em massa das chamas nos EUA
Folha de S. Paulo
Manchete: Rússia diz que EUA e Europa querem fabricar sua vacina
Para diretor do fundo que banca a Sputnik V, ideia é ofertar 100 milhões de doses no Brasil e negociar com o governo
Após semanas sob ataque no Ocidente devido ao cronograma acelerado de lançamento de sua vacina contra a Covid-19, a Rússia vai anunciar parcerias para a produção da Sputnik V com empresas e fundos de investimento de EUA e Europa.
O país afirma estar em contato com o governo brasileiro, que tem acordo para fabricar o imunizante feito por AstraZeneca e Oxford.
Em entrevista a Igor Gielow, o presidente do Fundo Russo de Investimentos Diretos, Kirill Dmitriev, financiador do desenvolvimento de R$ 300 milhões do produto pelo Instituto Gamaleya, diz que os anúncios ocorrerão em até duas semanas.
Concretizados, serão uma vitória política dos russos, criticados por terem registrado a vacina para uso civil antes de todos os testes.
Ontem, foi divulgado acerto com o estado da Bahia para a aquisição de 50 milhões de doses até março, a depender de aprovações.
Segundo Dmitriev, parte diso poderá ser ofertada por produção nacional, caso avancem as tratativas já em curso com o Paraná. “Podemos ter 100 milhões de doses, cobrindo metade da população. Queremos exportar a partir do Brasil”. SAÚDE B1
- Celso de Mello manda Bolsonaro depor pessoalmente sobre Moro
- Milícia digital faz ‘enorme lavagem’, afirma Moraes
- Bretas é julgado por participar de ato com Bolsonaro
- Incêndios florestais no oeste dos EUA matam 24
- Ativistas temem risco de burla da cota para negros
- Após aglomeração, Rio veta beber na rua depois de 21h
- Ação contra desvio prende secretário da Educação no RJ
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- Para presidente, país é um dos que ‘menos sofreu’
- Nubank compra Easynvest e entra nos investimentos
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- Ricos são os que mais deixaram de ler no Brasil desde 2015, mostra pesquisa
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- Pela 1ª vez, estado de SP fica inteiro na fase amarela
O Estado de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro terá de depor pessoalmente, decide decano do STF
Celso de Mello negou depoimento por escrito no caso de suposta interferência na PF
O decano do STF, Celso de Mello, determinou que Jair Bolsonaro preste depoimento pessoalmente no inquérito que apura se o presidente interferiu na Polícia Federal para proteger sua família. O inquérito foi aberto em abril, após Sérgio Moro pedir demissão do Ministério da Justiça acusando Bolsonaro de ingerência política na PF. Bolsonaro é o primeiro ocupante do cargo a ser obrigado a depor presencialmente em uma investigação desde a redemocratização do País. O Planalto considerou o despacho de “cunho político” e avalia recorrer da decisão para ganhar tempo, uma vez que Celso de Mello se aposenta em novembro. O procurador-geral da República, Augusto Aras, havia sugerido que o presidente se manifestasse por escrito, mas Celso de Mello alegou que essa prerrogativa vale apenas nos casos de testemunhas, não de investigados. O decano também autorizou Moro a enviar perguntas ao presidente. POLÍTICA PÁG. A4
- Covid avança no centro expandido de SP e preocupa
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- Mortes na costa oeste dos EUA
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