19 de outubro de 2020
Folha de S.Paulo
Presidente da Huawei diz que banimento fará brasileiro pagar mais caro por 5G
No Brasil há seis anos, Sun Baocheng, 43, é apaixonado pelas belezas naturais do país, pela caipirinha de limão e pelo churrasco.
A familiaridade com a cultura local deu um empurrão para que, neste ano, ele assumisse o comando da Huawei, gigante global de equipamentos de rede de telefonia e internet, aceitando um dois maiores desafios desde que a companhia se instalou no país, há duas décadas.
Alvo de uma disputa global entre EUA e China, a Huawei corre o risco de ser banida do fornecimento de equipamentos para as redes de 5G no Brasil devido a um alinhamento estratégico entre Jair Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump.
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O Estado de S.Paulo
Digitalização durante a pandemia aumenta pressão por cortes
Com a pandemia, a aceleração da transformação digital nas empresas e a necessidade de reduzir custos, softwares passaram a fazer o trabalho de profissionais, levando à redução de equipes. Alguns setores, como o bancário, já tinham começado a viver essa realidade antes do surgimento do novo coronavírus. Segundo estudo da consultoria Mckinsey, a previsão era de que, até 2030, cerca de 14% dos trabalhadores globais teriam de trocar de ocupação por causa da automação. Isso significa cerca de 16 milhões de postos de trabalho no Brasil. Mas, com o alastramento da covid-19 e o avanço da digitalização, esse prazo deve ser encurtado. Funções como operador de telemarketing, caixas, recepcionistas, balconistas, analistas de crédito e atividades rotineiras de escritórios estão na berlinda. Quanto mais baixa a qualificação, maior a possibilidade de mecanização e digitalização. “O espaço para essas áreas será cada vez menos valorizado no mercado”, diz Lucas Nogueira, diretor da Robert Half.
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O Globo
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