Novo ministro do Supremo, guerra da vacina e aprovação do Papa à união civil homoafetiva em destaque nesta quinta-feira

22 de outubro de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Bolsonaro se contradiz, esvazia acordo e deflagra crise da vacina

O presidente Jair Bolsonaro esvaziou nesta quarta-feira (21) o acordo anunciado na véspera por seu ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, para a compra de 46 milhões de doses da vacina contra a Covid produzida pela chinesa Sinovac com o Instituto do Butantan, ligado ao governo paulista.

“NÃO SERÁ COMPRADA”, escreveu Bolsonaro em letras maiúsculas em uma rede social ao responder a um internauta que alegara querer ter “um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”.

“Qualquer coisa publicada, sem comprovação, vira TRAIÇÃO”, reagiu o presidente após outro internauta dizer que Pazuello o traiu com o acordo.

As declarações provocaram abalos entre os governadores, que contam com o imunizante para os próximos meses, congressistas e na própria gestão João Doria (PSDB), à qual o Butantan é ligado.

Na véspera, ao fazer o anúncio durante reunião com governadores, o ministro se referira à vacina, cujo contrato de produção foi fechado por Doria, desafeto do presidente, como “a vacina do Brasil”.

O acordo foi celebrado pelo tucano em redes sociais como “vitória do Brasil”, o que desencadeou a torrente de reações e desembocou, na manhã seguinte, no ataque do presidente ao acordo.

 

 

 

 

 

 

 

  • Senado aprova Kassio Nunes para o Supremo por 57 a 10
  • Relatório suspeita de arranjo de jogos na 3ª do Paulista
  • Gays têm direito a união civil, diz papa em documentário
  • Um em cada 4 brasileiros com mais de 18 está obeso
  • Suprema Corte é trunfo de Trump em último debate contra Biden

 

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Sob pressão da ala ideológica, Bolsonaro rejeita vacina chinesa

O presidente Jair Bolsonaro desautorizou nas redes sociais o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida numa parceria do laboratório chinês Sinovac e com o Instituto Butantã, de São Paulo. A aquisição havia sido anunciada pelo Ministério da Saúde na terça-feira. Bolsonaro ficou inconformado com o destaque recebido pelo governador João Doria (PSDB-SP) e avaliou que Pazuello – que anunciou estar com covid-19 – se precipitou. A nacionalidade e o domicílio eleitoral da vacina deram fôlego à ala ideológica do governo, que atacou a iniciativa tomada com aval dos generais. Doria reagiu. “A vacina do Butantã é a vacina do Brasil, de todos os brasileiros.” O governador fez um périplo por Brasília em defesa do imunizante. No Congresso, o tucano deu declarações ao lado de parlamentares, inclusive da base do governo, e posou para fotos segurando a vacina. Ele também se reuniu por quase duas horas com a diretoria da Anvisa.

 

 

 

 

 

  • Marques se diz favorável a quarentena de magistrados
  • Governo prevê contratar 51 mil servidores a partir de 2021
  • Obama entra na campanha e faz ataque a Trump
  • Ibama suspende combate a fogo

 

 

 

 

 

 

O Globo

Politização do combate à covid gera incerteza na distribuição da vacina

 

 

 

 

 

  • Morre voluntário de teste da AstraZeneca que recebe placebo
  • Aprovado pelo Senado, Kassio se diz “garantista”
  • Papa apoia leis para garantir união civil de homossexuais
  • Crimes caem, mas Rio vive novo surto de violência
  • Sócia do Nubank se desculpa em vídeo por fala sobre racismo
  • Nos EUA, a 12 dias das eleições, 1 em cada 4 já deu seu voto
Rolar para cima