Sábado, 24 de outubro de 2020
O Globo
Manchete: Após tensão, Anvisa libera importação da vacina chinesa
STF discutirá compra de doses e imunização obrigatória
Um dia depois de o Instituto Butantan reclamar do atraso da Anvisa na avaliação da importação de insumos para a produção da CoronaVac, e após uma semana de tensão entre o presidente Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a agência liberou a entrada de seis milhões de doses. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia pediu diálogo para resolver “o entrevero”. O STF discutirá em plenário ações sobre a aquisição do imunizante e a obrigatoriedade de sua aplicação. PÁGINA 17
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ELEIÇÕES 2020
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para Fux, vacinação contra coronavírus sera judicializada
Presidente do STF diz que há necessidade de o tema ser discutido no Judiciário; Lewandowski acelera debates
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, afirmou ver com bons olhos a Justiça entrar na discussão sobre a vacina do novo coronavírus e tomar uma decisão a respeito. “Podem escrever, haverá uma judicialização, que eu acho que é necessária, que é essa questão da vacinação. Não só a liberdade individual, como também os pré-requisitos para se adotar uma vacina.”
Também ontem, Ricardo Lewandowski, relator de ações em curso na corte acerca do tema, aplicou o rito abreviado aos julgamentos, o que indica a intenção de dar celeridade ao debate.
Nesse sentido, o ministro já requereu as manifestações do presidente Jair Bolsonaro, da AGU (Advocacia-Geral da União) e da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre o assunto.
Na quinta (22), a Rede acionou o Supremo para obrigar o governo federal a comprar 46 milhões de doses da Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em convênio com o Instituto Butantan, objeto de embate entre Bolsonaro e o governador paulista, João Doria (PSDB).
Também tramita processo que discute se o Estado pode obrigar pais a imunizarem seus filhos. SAÚDE B1
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ELEIÇÕES 2020
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O Estado de S. Paulo
Manchete: PCC movimentou R$ 1,2 bi com tráfico internacional de drogas
Investigação do MPE aponta que maior parte do dinheiro foi para fornecedores no Paraguai, na Bolívia e no Peru
Dados obtidos em dois anos de investigações da Operação Sharks apontam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentou R$ 1,2 bilhão com o tráfico internacional de drogas, informa Marcelo Godoy. A quantia não inclui negócios particulares feitos por seus membros. A Justiça de SP decretou a prisão de 18 acusados de pertencer à cúpula da facção, entre eles Marcelo Moreira Prado, o Sem Querer, e Eduardo Aparecido de Almeida, o Pisca, presos no Paraguai. Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, está solto e é apontado como o chefe da facção nas ruas. Do dinheiro movimentado, cerca de R$ 200 milhões foram para contas bancárias de laranjas e empresas fantasmas. O restante foi enviado ao exterior para fornecedores de drogas no Paraguai, na Bolívia e no Peru. Pela primeira vez, o MPE se aproxima da caracterização do PCC como organização de tipo mafioso. METRÓPOLE PÁG. A28
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