3 de novembro de 2020
Folha de S.Paulo
Trump ameaça batalha judicial em votação que caminha pare recorde
Os EUA chegam nesta terça-feira (3) ao fim de uma campanha eleitoral sem precedentes, sob a expectativa de novos contornos históricos. Donald Trump ameaça não aceitar uma eventual derrota para Joe Biden e contestar na Justiça os resultados do pleito.
Atrás do adversário nas pesquisas nacionais, o presidente sinalizou que quer levar a disputa à Suprema Corte, instância para a qual nomeou três juízes, conseguindo estabelecer, assim, ampla maioria conservadora.
Trump pode tentar se apropriar de atrasos e distorções iniciais na apuração —que devem ser causadas pelo possível comparecimento recorde dos americanos às urnas— para mais uma afronta à democracia dos EUA.
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O Estado de S.Paulo
Trump põe eleição sob suspeita; ‘Não vai roubar’, diz Biden
As eleições presidenciais de hoje nos EUA ocorrem em clima de tensão e de incerteza. Há temor de confrontos nas ruas e uma ameaça explícita do republicano Donald Trump, que tenta a reeleição, de contestar a disputa na Justiça caso perca, informa Beatriz Bulla. “Assim que a eleição acabar, vamos entrar com nossos advogados”, disse o presidente na noite do domingo, após afirmar que todos os votos deveriam ser contabilizados na mesma noite e criticar ao fato de a Pensilvânia contar votos pelo correio depois da votação. O democrata Joe Biden, que chega como favorito, retrucou e disse que o adversário não irá “roubar a eleição”. “O povo americano não será silenciado”, afirmou. Até a noite de ontem, 97,6 milhões de americanos haviam votado de forma antecipada, sendo 35,5 milhões presencialmente e 62,1 milhões pelo correio. Outras 29,7 milhões de cédulas pelo correio foram solicitadas e ainda não retornaram. No país, 138,8 milhões de pessoas votaram na eleição passada. Tudo indica que o recorde será batido.
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O Globo
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