16 de dezembro de 2020
Folha de S.Paulo
Saúde ignora importação de seringa chinesa há 6 meses
O gabinete do general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, ignora há quase seis meses um pedido para que se manifeste sobre o interesse público na importação de seringas descartáveis da China.
O Ministério da Economia enviou um ofício ao secretário-executivo da pasta de Pazuello, Élcio Franco, em 23 de junho. Permanecia sem resposta até a noite desta terça-feira (15).
O país vive um momento de impasse em relação à vacinação contra a Covid-19. Até agora, não se sabe quando o governo Jair Bolsonaro (sem partido) dará início a um plano de imunização.
Um dos problemas é o fato de ainda estar em aberto um processo de compra de seringas e agulhas pelo Ministério da Saúde.
O plano nacional entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal) no sábado (12) cita a compra de 300 milhões de seringas e agulhas. O custo é de R$ 62 milhões, mas não especifica quando, como e de quem adquirirá o material.
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O Estado de S.Paulo
Instruído por embaixador, Brasil leva 38 dias para aceitar Biden
O presidente Jair Bolsonaro reconheceu ontem, com 38 dias de atraso, a vitória do democrata Joe Biden sobre o republicano Donald Trump na eleição dos EUA. Último chefe de Estado do G-20 a tomar essa decisão, Bolsonaro vinha seguindo instruções do embaixador Nestor Forster, conforme telegramas a que o Estadão teve acesso. Na contramão de observadores americanos e europeus, o diplomata enviou a Brasília, ao longo da contagem dos votos, descrições baseadas em análise e notícias falsas que puseram em xeque a lisura da disputa. Nelas, o diplomata repassou, num primeiro momento, análises que enfatizavam a desconfiança no processo eleitoral e, depois, com a confirmação do resultado favorável a Biden, relatos que apostavam numa virada de mesa nos tribunais. As mensagens, enviadas entre 5 e 12 de novembro, destacaram comentários e expectativas de aliados de Trump. Somente na tarde de ontem, e pelo Twitter, Bolsonaro cumprimentou Biden.
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