Autoridades se preparam para dois meses de chuva intensa em SC

Foto: Enchente em Canoinhas em julho de 2014/Arquivo

O jornal Diário Catarinense deste domingo, 27, traz extensa reportagem sobre como as autoridades catarinenses estão se preparando para dois meses de chuva intensa em Santa Catarina, previsão do Ciram/Epagri, órgão que monitora as condições climáticas no Estado, para outubro e novembro. A previsão já está se confirmando antes mesmo do previsto. A chuva segue persistente neste domingo com intensidade moderada a forte por alguns momentos, com média de 80 a 100 mm no Estado e pontuais de 120 mm, devido à intensificação de áreas de baixa pressão. Persiste o risco de temporais, ventania e granizo isolado. A partir de segunda-feira o sol volta a predominar em SC.

 

CUIDADOS

As previsões que apontam efeitos de forte intensidade do El Niño durante a primavera colocam em teste a prevenção de eventos climáticos em Santa Catarina. Enquanto o pacote de obras da Defesa Civil ainda está longe de sair do papel, municípios, empresas e moradores se organizam diante do alerta de enchentes. Das noves ações de proteção de cheias projetadas pelo governo do Estado em 2013, apenas o radar meteorológico de Lontras ficou pronto. A ampliação das barragens de Taió e Ituporanga, imprescindíveis para segurar as águas dos rios no Alto Vale, tem prazo de conclusão para dezembro, após o pico das chuvas em excesso, previsto para novembro pelos meteorologistas. Além disso, a maior estrutura de contenção de cheias do Estado, em José Boiteux, está ocupada por índios e sem manutenção há mais de um ano.

Na região do Planalto Norte um Grupo de Ações Coordenadas foi criado para monitorar as condições climáticas. Segundo o coordenador regional da Defesa Civil no Planalto Norte, Edson Antocheski, os coordenadores da Defesa Civil nos municípios têm um grupo no whats app para trocar informações. Cabe às prefeituras repassar as informações à comunidade. “As cidades que não conseguem se estruturar podem recorrer à coordenadoria regional e à Defesa Civil do Estado. Também fomentamos a ideia de os municípios criarem leis de auxílio mútuo para disponibilizarem seu aparato e material humano aos vizinhos se houver emergência.” Segundo o coordenador, kits de transposição de obstáculos foram distribuídos no mê s passado em Mafra, Bela Vista do Toldo e Canoinhas. Além disso, no último ano famílias ribeirinhas foram retiradas de áreas de risco em Canoinhas e Três Barras.

 

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