Confira o que foi destaque no JMais:
A Sala de Situação Estadual para o combate ao Aedes aegypti solicitou aos 29 municípios que apresentam risco de infestação pelo mosquito que criem suas Salas de Situação Municipais, a exemplo do que já está sendo realizado nos 28 municípios catarinenses infestados. A solicitação foi feita por meio de um ofício enviado na quinta-feira, 18, aos secretários municipais de saúde. Entre os municípios que devem criar salas de situação estão Canoinhas e Porto União.
“Os municípios foram definidos com base no aumento do número de focos e da área de detecção, na proximidade com municípios infestados e com transmissão, na ocorrência de casos isolados ou por serem polos nas regiões em que estão inseridos”, explica João Fuck, coordenador estadual do programa de controle da dengue e porta-voz da Sala de Situação Estadual, sediada na Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Dive/SC). Segundo ele, alguns desses municípios já estavam mobilizados e agora devem oficializar a composição da sala local. As salas devem seguir a composição mínima orientada pelo Plano Estadual, com representação de diversos órgãos e instituições.
Os municípios com risco de infestação são, além de Canoinhas e Porto União: Sombrio, Blumenau, Brusque, Cunha Porã, Nova Erechim, Concórdia, Criciúma, Palhoça, São José, Tijucas, Jaraguá do Sul, Bombinhas, Balneário Piçarras, Camboriú, Ilhota, Luís Alves, Navegantes, Penha, Porto Belo, Dionísio Cerqueira, Mondaí, Palma Sola, São Bento do Sul, Tubarão, Caçador, Ipuaçu e São Domingos.
O soldado da Polícia Ambiental da Lapa, Cleverson Francisco Zimmermann, foi encontrado morto ao lado do corpo da esposa, Angélica Kiedis, na noite desta segunda-feira, 22, dentro da casa onde o casal morava com dois filhos na rua Coronel Amazonas, no bairro Salete, em União da Vitória.
Conforme apurado pela Polícia até o momento, Zimmermann teria atirado na cabeça da esposa e posteriormente cometido suicídio. Os corpos foram encontrados no chão da cozinha, ao lado de uma pistola 24/7 da corporação a qual pertencia Zimmermann.
Angelica ainda agonizava quando os policiais chegaram no local. Quando os socorristas chegaram logo em seguida, ela já estava morta.
A Polícia apura, agora, as causas das mortes. A principal linha de investigação seria o ciúme exagerado de Zimmermann. Pouco antes do crime, ela, que trabalhava na prefeitura de União da Vitória, estava tomando chimarrão na casa de uma vizinha quando Zimmermann chegou no local convidando-a para ir para casa. Visivelmente incomodada, Angelica deixou a casa da vizinha em sua bicicleta, recusando-se a entrar no carro do marido. As mortes teriam sido presenciadas pelo casal de filhos de Zimmermann e Angélica, os dois menores de idade.
John Lenon Moreira Alves, condenado em janeiro do ano passado a 30 anos de prisão pelo assassinato de Alexandre da Cruz, teve a pena reduzida para 22 anos e um mês. A decisão é da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça atendendo a pedido do advogado Andrey Watzko. O acórdão, documento no qual os desembargadores explicam suas decisões, ainda não foi publicado. John Lenon cumpre pena em um presídio de Criciúma. Em 8 de fevereiro de 2014, ele disparou um tiro no rosto de Alexandre, então com 21 anos, em frente a danceteria Vila Multishow,em Canoinhas.
De acordo com a sentença, John Lenon foi condenado em todos os quesitos apresentados aos jurados, acumulando 20 anos e um mês de prisão pela morte de Alexandre, 30 anos por tentativas de homicídio contra duas pessoas que foram baleadas, mas sobreviveram, além de 2 anos de prisão por porte ilegal de arma, totalizando 30 anos de prisão. No caso de várias condenações, a justiça opta pela maior com acréscimo conforme a Lei Penal, daí a condenação se resumir a 30 anos.
No mesmo julgamento, Patrick de Souza foi condenado a 18 anos e 10 meses por dirigir o carro em que John Lenon estava quando disparou pelo menos cinco tiros a esmo contra o público que frequentava a danceteria. Ele também apresentou recurso ao Tribunal de Justiça, mas não foi acatado.
O assistente de acusação contratado pela família de Alexandre avisou nesta sexta-feira, 26, que vai recorrer da decisão.
Deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz, o detento de 23 anos que caiu dentro de uma máquina de recicláveis da Unidade Prisional Avançada (UPA) de Canoinhas na semana passada. Ele está internado na enfermaria, mas seu estado ainda inspira cuidados.
Segundo apurou o JMais, a máquina que fica em um barracão de recicláveis da UPA na qual trabalham detentos do regime semiaberto, ligou assim que o rapaz caiu acidentalmente dentro dela. O acidente teria ocorrido por volta das 6h da sexta-feira, 19. Os dois pés do detento foram amputados na hora. Uma das pernas teve de ser amputada até a altura do joelho no Hospital e a outra está seriamente comprometida. Os braços apresentavam inúmeras fraturas expostas e o tronco chegou a ser dilacerado. Há, ainda, muitas queimaduras pelo corpo devido ao aquecimento da máquina.
Foi julgada procedente a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) contra dois servidores do Poder Judiciário pela prática de atos de improbidade administrativa. Um deles foi condenado a perda do cargo público e ambos deverão ressarcir o erário e pagar multa.
A ação foi proposta pela 2ª Promotoria de Justiça de Mafra, com atuação na área da moralidade administrativa, contra Anamaria Bramorski Witt e Francisco Eduardo Caetano, por atos praticados como chefes dos cartórios da 2ª e da 1ª Vara Cível da Comarca, respectivamente.
Na ação, o promotor de Justiça Rodrigo Cesar Barbosa explica que, como chefes de cartório, os réus eram responsáveis pelo recolhimento das custas judicias nos processos delegados pela Justiça Federal, como em ações previdenciárias. Para recolher as custas, eles deveriam emitir um alvará, retirar o valor da conta única do judiciário, e em seguida quitar a guia gerada pela contadoria judicial.
No entanto, conforme auditoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foram verificados casos nos quais os alvarás de liberação eram emitidos e os valores sacados, mas ou as guias de recolhimento – também emitidas pelos chefes de cartório e não pelo contador judicial – ou não eram quitadas, ou eram quitadas apenas parcialmente ou então eram quitadas tempos depois, sem qualquer atualização de valores.
Estas irregularidades foram comprovadas em 10 processos judiciais sob responsabilidade de Anamaria e três processos da alçada de Francisco. Anamaria foi, ainda, responsabilizada pelo extravio de outros 20 processos judiciais, nos quais não foi possível verificar se houve subtração de valores.
Assim, Anamaria comprovadamente, apropriou-se entre os anos de 2002 e 2013, nos dez processos, de R$ 946,64. Já no caso de Francisco, os valores apropriados nos três processos foi de R$ 262,24.
Em suas defesas os réus se eximiram da responsabilidade sobre o pagamento, e argumentaram que não comprometeriam seus cargos com valores tão ínfimos. No entanto, na sentença a juíza Liana Bardini Alvez, da 2ª Vara Cível considerou “importante registrar que não existe grande ou pequena corrupção. O que existe é corrupção! O que diferencia a grande da pequena apropriação de valores pertencentes ao erário é a oportunidade”. A Magistrada reforçou, ainda, que não importa o tamanho, “qualquer forma de corrupção não pode ser aceita”.
Assim, Francisco Eduardo Caetano foi condenado, pelas três vezes em que subtraiu valores do erário, ao ressarcimento integral do dano e pagamento de multa de uma vez o acréscimo patrimonial.
Já Anamaria Witt, pelas 10 vezes em que houve a subtração de valores do erário, foi condenada a ao ressarcimento integral do dano, pagamento de multa de três vezes o acréscimo patrimonial e, ainda, à perda do cargo público, já que sua conduta foi considerada mais grave.
Pelo extravio dos 20 processos, Anamaria foi condenada ao ressarcimento do dano – calculado em um salário mínimo por processo – e multa de 20 vezes a remuneração recebida mensalmente pela servidora. A decisão é passível de recurso.
A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) do Paraná aplicou no ano passado 163.390 multas por excesso de velocidade nos cerca de 12 mil quilômetros de rodovias paranaenses. O relatório detalhado aponta mês a mês, de janeiro a dezembro de 2015, as estradas e os trechos onde foram registradas as infrações. A PR-151, que sai do Norte Pioneiro e chega até a divisa de São Mateus do Sul (Sudeste) com Três Barras (Santa Catarina), é a rodovia estadual onde mais foi registrado excesso de velocidade no período. O balanço foi fechado neste mês.
Os radares registraram 22.700 multas por excesso de velocidade somente na PR-151, 13,8% do total das 163 mil infrações flagradas pelos equipamentos em 2015. A segunda rodovia paranaense onde ocorreram mais multas foi a PR-323, que passa pelo Norte e Noroeste do Estado, com 22.500 infrações.
A Prefeitura de Canoinhas informa que a partir da próxima semana a cidade contará com mudanças no trânsito. A primeira alteração acontece na troca dos semáforos antigos por novos em cinco pontos no centro da cidade.
De acordo com o diretor do Departamento de Trânsito de Canoinhas (Detracan), Lourival Schipitoski, o objetivo das mudanças é melhorar o fluxo dos veículos. “As ruas que terão novos semáforos serão a Vidal Ramos na esquina com a rua Caetano Costa (esquina onde se encontra a Agência de Desenvolvimento Regional-ADR); da rua Francisco de Paula Pereira com a Caetano Costa; da rua Francisco de Paula Pereira com a Getúlio Vargas; da rua Vidal Ramos também com a Getúlio Vargas, e na rua Coronel Albuquerque o semáforo da esquina do antigo Colégio Comercial”, comentou.
Além da substituição dos semáforos, mudanças nos sentidos das ruas centrais também deverão ocorrer.
Conforme o diretor, a rua Getúlio Vargas terá sentido único a partir da Rua Coronel Albuquerque até a rua Francisco de Paula Pereira e esta por sua vez terá sentido único até a rua Eugênio de Souza. A rua Major Vieira terá sentido único da rua Eugênio de Souza até a esquina com a rua Barão do Rio Branco – esquina da Praça Miguel Procopiak.
As mudanças foram aprovadas em março de 2015, mas foram adiadas depois que a Câmara de Vereadores pediu mais transparência no processo. Desde então, o Detracan abriu consulta pública no site da prefeitura. Lourival diz que as mudanças começam na segunda-feira, 29, mas devem ser graduais ao longo da semana. A partir de segunda, também, promete o diretor, haverá fiscalização rigorosa para fazer cumprir lei de 2001 que proíbe o trânsito de veículos pesados pelo centro da cidade.
Depois de três dias de protestos com o bloqueio de sete pontos da SC-303, rodovia estadual que liga Canoinhas a Timbó Grande, manifestantes desfizeram as barreiras na tarde desta quinta-feira, 25.
A decisão foi tomada depois que caminhões com pedras britas e máquinas tanto do Estado quanto da Prefeitura começaram a chegar no local. Embora a SC-303 seja estadual, muitas ruas que dão acesso a rodovia estão precárias e são responsabilidade do Município.
Na tarde desta quarta-feira, 24, o secretário regional Ricardo Pereira Martin e o vice-prefeito Wilson Pereira se reuniram por cinco horas com os manifestantes e prometeram cumprir a exigência feita para o desbloqueio da rodovia. Dessa forma, cargas de brita já foram descarregadas às margens da rodovia e os trabalhos começam nesta sexta, 26. Os manifestantes, no entanto, dizem que vão fiscalizar as obras, não vão permitir serviço mal feito e que voltam a fechar a rodovia caso os servidores do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e da prefeitura deixem o local.
Mais cedo o secretário Martin disse que conseguiu verba mensal de R$ 145 mil para manter a estrada transitável. Pereira pediu 15 dias para deixar as estradas municipais em condições de tráfego. “Só a chuva pode nos atrapalhar”, ressalvou.
Morreu nesta sexta-feira, 26, a cartorária mais antiga de Canoinhas. Nereida Cherem Corte morreu no hospital aos 90 anos de idade. O corpo está sendo velado no Centro de Velórios Vida Amiga e o enterro será neste sábado, às 10h, no Cemitério Municipal de Canoinhas.
Nereida trabalhou por exatos 50 anos à frente do Cartório de Registro Civil de Canoinhas. Pelas mãos, ou melhor, pelos dedos de Nereida, passaram os nomes dos filhos e dos mortos de Canoinhas, além de centenas de casamentos e registros afins.
Filha de Antônio e Maria Venâncio Cherem, Nereida nasceu em 1925 no município de Tijucas, onde começou seus estudos no Grupo Escolar Cruz e Souza e Colégio Espírito Santo.
Na tarde desta quarta-feira, 24, o prefeito de Canoinhas, Beto Faria, e o prefeito de Irineópolis, Juliano Pereira, participaram de reunião com diretores das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), em Florianópolis.
No encontro foi discutida a construção de uma nova Subestação na região interiorana Canoinhas, na localidade de Rio Pretinho. A nova subestação beneficiará os moradores de Irineópolis e ainda moradores das localidades de Pinheiros, Barra Mansa, Rio dos Pardos e Rio da Areia. Conforme os diretores da Celesc, a obra no valor de R$ 15 milhões, será licitada ainda este ano e nos próximos dias será protocolado o pedido de licenciamento junto a Fatma.
Tomou posse nesta quinta-feira, 25, a nova diretoria da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco). O prefeito de Canoinhas, Luiz Alberto Faria assumiu a presidência no lugar de Marcelo Hauagge Distéfano, prefeito de São João do Triunfo (PR), em solenidade festiva realizada em em Florianópolis. No ato assumiram também os novos vices, Dalvi Soares de Freitas, de Dom Feliciano (RS), Juliano Pozzi Pereira, de Irineópolis, e Silvio Paulo Girardi, de Rio Azul (PR). A diretoria permanecerá à frente da Amprotabaco pelo período de um ano.
Após ser empossado, Luiz Alberto Faria garantiu que os prefeitos irão continuar pressionando o governo para evitar medidas que prejudiquem a produção de tabaco. “Estamos preocupado com o PLS nº 769/2015, do senador José Serra (PSDB-SP). Esse projeto quer estabelecer ‘embalagens genéricas’ para cigarros e proibir a exposição desses produtos”, disse.
Faria acredita que se o projeto for aprovado, os cigarros contrabandeados serão ainda mais atrativos aos consumidores, potencializando o comércio ilegal. “É uma concorrência injusta, pois os produtos brasileiros têm uma alta carga tributária, já o cigarro contrabandeado possui um preço atraente aos usuários. O governo está preocupado em restringir o consumo de um produto que passa por um rigoroso controle de qualidade por parte da Anvisa, mas permite que um cigarro ilegal atravesse nossas fronteiras”, alertou.
Idealizada pelo prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), Telmo Kirst, a Amprotabaco é a porta-voz dos municípios em defesa da produção de tabaco. A entidade tem o apoio do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Uma representação deverá estar presente na 7ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, prevista para novembro, em Nova Déli, na Índia. “É fundamental a participação dos prefeitos nas discussões e nas reuniões que antecedem à COP 7″, destacou o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. “A Amprotabaco está fazendo muito, mas a defesa do setor precisa aumentar e a Afubra continuará defendendo as demandas do grupo”, garantiu o presidente da Afubra, Benício Albano Wener.