15 de junho de 2022
Mesmo após indicar representante no Brasil, o Telegram ainda não entrega “respostas efetivas” aos questionamentos da Polícia Federal feitos dentro de diferentes investigações que envolvem a plataforma.
A afirmação é do delegado Cléo Mazzotti, chefe da divisão de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, área onde fica o setor responsável pelo combate aos crimes cibernéticos.
O aplicativo já esteve sob risco de ser banido do país por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em março, Moraes acolheu pedido da PF e determinou o bloqueio da plataforma —a medida foi revertida após a empresa assumir compromissos sobre moderação e combate à desinformação.
“A PF ainda está tentando conversar com o escritório (que passou a representar o Telegram após a decisão do Supremo) para alinhavar caminhos, ver qual a melhor forma de encaminhar e ter os pedidos atendidos. O fato é que até o momento não estamos tendo respostas efetivas ao que foi solicitado (nas investigações)”, afirma Mazzotti.
Folha de S.Paulo

O Estado de S.Paulo

O Globo
