Confira o que foi destaque durante a semana no JMais
LHS EM CANOINHAS
Respeitado pelo feeling político e considerado o grande papa do PMDB catarinense, o senador Luiz Henrique da Silveira esteve na tarde desta sexta-feira, 11, em Canoinhas, integrando comitiva da qual fizeram parte também o vice-governador do Estado, Eduardo Pinho Moreira, o senador Cassildo Maldaner e o ex-secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini.
A reunião aconteceu no diretório do partido.
LHS abordou com a imprensa a campanha que ele vem liderando pela continuidade do partido na composição que elegeu Raimundo Colombo. “Como é que vamos sair do governo neste momento, como é que vamos fazer campanha contra nós mesmos? Essa é a dificuldade. Mas tem uma facilidade: Em março de 2018 o governador vai se desincompatibilizar para disputar uma vaga no Senado e o PMDB assume o governo, com condições de fazer campanha com toda a força para o próximo governo”, afirmou.
LHS frisou ainda os investimentos do Governo do Estado neste ano que, para ele, impulsionarão a campanha.
“Eu também quero votar no 15, mas agora é impossível”, disse, frisando que não tem nenhum problema pessoal com Mauro Mariani, que defende a candidatura própria.
“O povo não vota em incoerências”, disse reafirmando que deixar o Governo neste momento seria fatal para o partido.
O senador usou o futebol para ilustrar o atual momento político. “Até os 44 minutos do segundo tempo nós jogamos no time do governador e aos 45 a gente entra com outra camisa. Como é que a torcida vai agir?”, questionou. LHS lembrou ainda que em todas as últimas campanhas houve disputa entre alas do partido. “A última vez que não teve disputa foi na minha candidatura. E por acaso o PMDB ficou rachado? Não! Dia 27 o partido estará unido”, recorda se referindo a pré-convenção marcada para 27 de abril. Nesta reunião, os delegados vão optar por candidatura própria ou apoio a Colombo.
SECRETÁRIA FALA SOBRE MED KOSS
A Secretária de Saúde de Canoinhas, Telma Bley, falou ao Jornal da Band na manhã desta terça-feira, 8, sobre as providências que estão sendo tomadas com relação a Med Koss, empresa que administra o plantão médico do Pronto Atendimento de Canoinhas, acusada de fraudes em Papanduva, conforme apurou a operação autópsia, deflagrada na semana passada.
ATIRADOR DA VILA NO BANCO DOS RÉUS
O juiz João Carlos Franco, da Vara Criminal de Canoinhas, ouviu nesta terça-feira, 8, 22 testemunhas do crime ocorrido no dia 8 de fevereiro em frente à boate Vila Multishow, em Canoinhas. John Lenon Moreira Alves, 18 anos, abriu fogo contra os frequentadores da boate, vitimando Alexandre da Cruz, de 21 anos, e deixando outras duas pessoas feridas.
Alves teria sido expulso por seguranças de dentro da boate depois de ter se envolvido em uma briga. Ao deixar o local, ele prometeu vingança contra os seguranças.
Momentos depois, acompanhado de Patrick de Souza, que dirigia o carro no qual ele estava, Alves voltou armado com um revólver e disparou vários tiros a esmo. Um dos tiros atingiu o rosto de Alexandre, que morreu pouco depois na UTI do Hospital Santa Cruz. Outras duas pessoas – uma moça de 24 anos e um rapaz de 22 anos – foram atingidos pelos tiros e foram levados pelos bombeiros ao Pronto Atendimento Municipal. Eles passam bem.
Os dois réus foram os últimos a serem ouvidos, já na noite desta terça-feira, 8.
Concluída a fase de oitiva (audição das testemunhas), o juiz abriu prazo para as alegações finais, que deverão ser apresentadas por escrito em até 15 dias pelos advogados das partes. A partir daí, o juiz deve marcar o tribunal do júri.
128 KM/H
A Polícia Rodoviária Federal flagrou um abuso de velocidade no quilômetro 186 da BR-280, em Mafra. Uma carreta transitava a 128 quilômetros por hora na rodovia. Segundo a PRF, o veículo estava em uma saída de curva quando foi flagrado pelo radar. O trecho de pista simples foi cenário um grande número de acidentes.A ocorrência aconteceu no sábado, 5, mas foi divulgada nesta segunda-feira, 7.
A velocidade empregada pela carreta impressionou os policiais rodoviários federais. “O limite de velocidade no trecho é de 80 quilômetros por hora. Por um quilômetro por hora, ele não excedeu a velocidade que poderia incidir na abertura de um processo para a suspensão do direito de dirigir”, comentou o policial rodoviário federal Gilberto.
A foto foi retirada do radar por uma câmera. O aparelho é blindado. A multa pelo excesso de velocidade nestas circunstâncias é de R$ 120.
SUSPEITOS PRESOS
A Polícia Civil de União da Vitória prendeu na sexta-feira, 4, dois acusados de matar um estudante de Engenharia Civil do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv).
O caso aconteceu na madrugada de 31 de março. Guilherme Bueno Ribeiro José, de 25 anos, foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – no bairro Limeira. Segundo o delegado da 4ª SDP, André Vilela, o estudante foi até o bairro para comprar drogas. Dois supostos traficantes acabaram matando o estudante a facadas e roubando seu carro.
Na tarde de segunda-feira, 31, as equipes de buscas da Polícia Civil encontraram um celular jogado a poucos metros da cena do crime, por meio do qual foi possível identificar o nome da vítima. Ainda na segunda-feira, 31, policiais civis foram até a cidade de Cruz Machado procurar o carro do rapaz. Conforme denúncias, os suspeitos do crime foram até a cidade para vender algumas peças do veículo roubado.
Na cidade, policias conseguiram chegar até três pessoas que fizeram a compra dos objetos, um deles é o principal suspeito de ter matado o estudante. “Quarenta e oito horas após o fato nós (Polícia Civil) já estávamos com uma pessoa presa, como sendo um forte indicador na autoria do latrocínio”, disse Vilela ao portal VVale.
Na sexta-feira, 4, a Polícia encontrou o segundo suspeito, que também foi preso temporariamente. A intenção do delegado da 4ª SDP é nos próximos dias é converter o pedido de prisão temporária para prisão preventiva.
A dupla já tinha passagens pela Polícia por comercializar drogas.
ASSASSINO PRESO
A Polícia Civil de Mafra cumpriu, na tarde desta quarta-feira, 9, o mandado de prisão temporário expedido pela Vara Criminal da Comarca em desfavor de Ronaldo Schelbauer, 29 anos, suspeito de ter assassinado Erna Schade, de 79 anos, no dia 17 de janeiro deste ano na casa da vitima no bairro Restinga, em Mafra.
Schelbauer teria entrado na casa para roubar cerca de R$ 1,3 mil em dinheiro. Ao ser surpreendido pela vítima, matou-a com golpes de barra de ferro na cabeça.
O assassino ainda levou documentos de Erna.
“Acreditamos que a vítima foi morta porque surpreendeu o criminoso dentro de sua casa e o reconheceu”, disse o delegado que coordena o inquérito, Rafaello Ross, ao portal SBC Mafra.
Na delegacia de polícia, Schelbauer negou qualquer participação no crime. Com fortes indícios apontando para ele como o autor do crime, Schelbauer foi encaminhado ao Presídio Regional de Mafra onde permanece à disposição da justiça.
CORPO ENCONTRADO
No fim da tarde desta quarta-feira, 9, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo de Marcos Cleverson Húpalo, 35 anos, boiando próximo ao Parque Ambiental Ary Queiroz, em União da Vitória.
Familiares já confirmaram se tratar do rapaz que estava desaparecido desde segunda-feira, 7.
Uma testemunha afirmou ter avistado um homem se jogando da ponte por volta das 12h30. Imediatamente os bombeiros começaram as buscas que chegaram ao fim na tarde desta quarta-feira, 9.
SUICÍDIO?
Na manhã desta sexta-feira, 11, o estudante de Direito da Universidade do Contestado (UnC) de Porto União, Willney Delfino de Oliveira, de 35 anos, foi encontrado morto em seu quarto.
Willney morava com os pais em uma casa na área central de União da Vitória, e de acordo com informações da Polícia Militar o rapaz chegou em casa por volta das 2 horas desta madrugada, e às 7h30 sua mãe bateu na porta do quarto para acordá-lo, mas Willney não atendeu. A mãe ficou preocupada e chamou o pai do rapaz que precisou arrombar a porta para entrar no quarto.
Os pais de Willney o encontraram morto em sua cama com um tiro na boca. O tiro saiu de um revólver calibre 38.
A Polícia Civil está investigando o caso.
POLÊMICA NA BR-280
Sob a alegação de que construções estariam localizadas sobre a faixa de domínio, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) notificou extrajudicialmente moradores e empresários radicados às margens da BR-280, especificamente no trecho que compreende a Igreja Batista e o Posto Pwiedade, em Canoinhas. A rodovia foi federalizada em fevereiro deste ano.
Os proprietários têm um prazo de até 60 dias para promover a demolição dos imóveis supostamente irregulares. Pressionados, cerca de 50 pessoas compareceram à sessão ordinária de segunda-feira, 7, para solicitar o respaldo dos vereadores.
O tema foi exposto na tribuna da Câmara pelo vereador Wilmar Sudoski (PSD) que leu partes da notificação e questionou alguns pontos. “Estas áreas já foram indenizadas quando da construção da rodovia? O Dnit vai indenizar agora ou não? As pessoas que têm direito adquirido vão poder se usufruir disso ou não? E essas construções recentes, quem autorizou e como ficam?”, indagou.
Pelo documento, nenhuma construção pode estar dentro da faixa de domínio que estabelece o recuo mínimo de 35 metros do eixo da rodovia. São 20 metros de cada lado, instituído pelo Decreto 23.717, de 19 de outubro de 1984, assinado pelo então governador Esperidião Amin e outros 15 metros, denominado de faixa “non aedificandi” estabelecido pela Lei 6.766/79.
Ainda de acordo com a notificação, os proprietários precisam apresentar defesa administrativa junto a Unidade do Dnit, em Mafra. O departamento promete recorrer ao Poder Judiciário visando restabelecer a área de domínio caso as providências não forem tomadas. Para isso, diz que formalizará ação demolitória e cobrará os custos referentes aos trabalhos e ao trâmite processual.
CONDENADO
O Tribunal do Júri da Comarca de Canoinhas condenou nesta sexta-feira, 11, a 12 anos de reclusão, Vanderlei Calistro, acusado de ter assassinado Jean Carlos de Almeida, 22 anos, no dia 25 de março de 2012, na rua Felipe Schmidt, perto da Danceteria Cine Pop Dance.
Anderson Biscaia e Luciano Soares Ricardo, apontados como coautores do crime, foram absolvidos por falta de provas.
Jean Carlos estava com amigos quando outros três homens se aproximaram e um deles, que seria Calistro, fez os disparos com uma arma de fogo. A vítima tentou correr, mas caiu e, em seguida, os agressores atiraram de novo na região da cabeça e nas costas do jovem. Almeida foi atendido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu ao entrar no Pronto Atendimento do Hospital Santa Cruz (HSC). Calistro se apresentou na Delegacia de Polícia de Canoinhas dois dias depois acompanhado de seu advogado e foi solto, já que não havia flagrante e nem ordem judicial para que fosse preso.
O delegado Rui Orestes Kuchnir pediu à Justiça a prisão dele, o que foi concedido dias depois. Dessa forma, Calistro segue preso na Unidade Prisional Avançada de Canoinhas.
Os coautores não chegaram a ser presos.
O crime foi motivado por vingança.