Ministério da Saúde monitora hospitais da região

Durante a semana passada, uma equipe técnica do Ministério da Saúde esteve na região de Canoinhas para realizar, junto a equipe da Gerência Regional de Saúde de Canoinhas, o monitoramento e avaliação dos hospitais de Porto União, Irineópolis, Três Barras e Canoinhas. Na segunda-feira, 9, a equipe esteve em reunião no município de Joinville, reunida com as gerências de Saúde de Canoinhas, Mafra e Jaraguá do Sul.

 

Já na terça, 10, as visitas iniciaram em Porto União, no Hospital São Bráz durante a manhã, e a tarde no hospital municipal de Irineópolis e também a base do SAMU. Na quarta-feira, 11, as visitas foram realizadas no hospital Santa Cruz, em Canoinhas, e a tarde no hospital municipal de Três Barras, além de visitas as bases do SAMU dos dois municípios. Nesta quinta-feira, 12, foi apresentado o resultado do monitoramento do Plano de Ação Regional (PAR) da Rede de Atenção às Urgências e Emergências da Região de Saúde das Macrorregiões do Planalto Norte e Nordeste. O mesmo, que foi realizado entre os dias 9 a 11, por equipes compostas por técnicos do Ministério da Saúde, Gerência Regional de Saúde, representantes do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), técnicos das secretarias municipais de saúde e coordenação estadual do SAMU.

O PAR foi pactuado nas Comissões Intergestores Regional e Bipartite e compreende as Regiões de Saúde de Canoinhas, Mafra, Jaraguá do Sul e Joinville em 2010. Já foram realizados quatro monitoramentos e a coordenadora federal participante no Hospital Santa Cruz de Canoinhas foi Helena Cerveira Lopes. A equipe SAS/Ministério da Saúde elogiou os avanços conquistados pela equipe técnica do hospital Canoinhas e administração em parceria com a Gerência Regional de Saúde, a qual participou efetivamente das reuniões do Núcleo de Acesso da Qualidade Hospitalar (NAQH).

A equipe que participou do monitoramento foi a coordenadora técnica do Ministério da Saúde, Helena Cerveira Lopes; gerente regional de Saúde de Canoinhas, Antonio Gilberto de Carvalho; assistente social Daniele Ennes Brey; técnica Andréia da Silva; representantes do Conseho das secretaria municipais de Saúde, Jaqueline Bughay; e funcionários do Hospital São Braz, Mariano Sosa e Wanderleya Angelina.

 

 

Sobre o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar

Há Comitê de Humanização estruturado e atuante, e implantação da Política Nacional de Humanização. Foi implantando em abril de 2015 a sala de acolhimento às famílias onde são Executadas ações como: “Plantão da Alegria”, capelania hospitalar, grupo de voluntários “ Rosas do Amor”, datas comemorativas, unidade interligada de registro civil,apresentação cultural em datas comemorativas (coral), ampliação do horário de visitas, fluxo de atendimento diferenciado para pacientes de longa permanência, câmeras de monitoramento para segurança do paciente e colaboradores, identificação do visitante, instalação de áudio para emissão de alertas aos acompanhantes e funcionários e valorização do trabalhador. É realizada integração para os novos colaboradores e estagiários, informando sobre toda a rotina e funcionamento do hospital, três visitas diárias em unidade de terapia intensiva. O NAQH foi instituído em 1° de novembro de 2013, e realiza reuniões mensais. O Núcleo é composto por representantes médico, enfermeiros, setor administrativo, representantes da Regional de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.

 

Sobre o Núcleo Interno de Regulação

O Núcleo Interno de Regulação (NIR) foi instituído dia 08 de janeiro de 2015 através de ata, regimento interno, fluxo definido e POP, tendo representantes da equipe multidisciplinar e do Pronto Atendimento Municipal.

O gerenciamento de risco funciona em conjunto com o Núcleo de Segurança do Paciente e Segurança Farmacêutica. Das ações propostas pela Política Nacional de Segurança do Paciente, o hospital iniciou o processo de gerenciamento da cirurgia segura, identificação do paciente, prevenção de úlceras por pressão, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, prevenção de risco de quedas e higienização das mãos. Utilização das ferramentas FORMSUS (avaliação da higiene das mãos, indicadores de infecção, perfil microbiológico institucional) e NOTIVISA (Hemovigilância, Farmacovigilância, Tecnovigilância, Vigilância de eventos adversos e não conformidades). Foi implantado a gestão de leitos através do método Kamban e fluxo de referência e contra -referência.

O hospital possui validado pela equipe multidisciplinar os protocolos clínicos das linhas de cuidado prioritárias da rede. Desenvolveram fluxos nas linhas prioritárias do IAM, AVC e TRAUMA. Possuem POPs na instituição impresso em pastas disponível na UTI e em meio eletrônico. Houve uma integração entra a Porta de Entrada e o Hospital. Realizam acolhimento e triagem de risco, priorizando os atendimentos. No hospital, há discussão mensal multiprofissional de casos clínicos. Possuem ouvidoria: por meio de contato telefônico, e-mail, pesquisa com o usuário, busca ativa com dados estatísticos e gráficos. Consta no checklist de alta hospitalar a pesquisa de satisfação. O hospital está contratualizado com o município, os recursos federais – UTI – estão sendo repassados à instituição de forma regular.

Segundo a direção, o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) é atualizado a cada dois meses. Apresentou espelho do SCNES onde a ultima atualização foi realizada no dia 30 de março de 2016.

O hospital estabelece protocolos clínicos, assistenciais e de procedimento administrativos na porta de entrada e na unidade de terapia intensiva. Apresentaram organograma e fluxos de processos internos, e também o planejamento estratégico de 2015. A instituição possui núcleo de educação permanente bem estruturado, apresentou cronograma, regimento e plano de ação. A coordenadora federal, Helena, ressaltou que todas as ações foram comprovadas documentalmente destacando todas as melhorias sugeridas nos monitoramentos anteriores. “Para este ano as recomendações foram em número menor e relacionadas a recursos humanos, dificuldade está vivenciada em toda a macrorregião”, destaca o gerente de Saúde, Antônio Gilberto de Carvalho.

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