Adeus às ilusões

       “Sonhar é próprio do ser humano, agora viver pesadelos coletivos                                               

                       que maculam a dignidade e a cidadania fogem da  realidade e 

                       ocultam a face da verdade”. (Elmo)

 

O mundo real nem sempre é gracioso e feliz, pois é dotado de obstáculos, intrigas e contradições, mas tem o mérito do enfrentamento, dos pés no chão, do despertar para a resolução de problemas cotidianos, para a convivência com as diferenças, para a luta pela sobrevivência e a busca pelo sucesso.

O que aprendemos com os recentes impasses políticos e econômicos nacionais mostram a fragilidade do que conhecemos por instituição, a pequenez crescente dos que perseguem, a qualquer preço, o pleno poder, dos que trocaram a ética pela falácia mentirosa e vil. Enganar tantos por tanto tempo foi uma extraordinária façanha, uma representação teatral magistral, mas um crime hediondo cometido sempre às escondidas pelos lesa-pátrias de plantão, sem escrúpulos, sem piedade, desprovidos de qualquer preocupação com as graves consequências sociais dos gestos cuidadosamente planejados.

O que ocorreu por ocasião da descoberta de tamanha traição, mais de onze milhões de desempregados, foi um “adeus às ilusões”, um “Deus nos acuda”, “um salve-se quem puder”, porque o clamor popular atingiu uma ressonância imensurável e o medo tomou conta dos herméticos ambientes palacianos, melhor seriam vulcões, terremotos, maremotos ou ciclones do que enfrentar uma população exaurida pela brutal carga tributária, pressionadas por juros estratosféricos e exausta com tantos desmandos, injustiças e incompetência.

A mídia oficial mostrava sempre um outro Brasil, grande, rico, orgulhoso e povoado por pessoas felizes, sem dificuldades, todos com direito à saúde, educação, segurança e transporte de alta qualidade, mas o pano se abriu antes de terminar a farsa e pôde-se constatar as verdadeiras falas e faces dos atores em cena, especialmente, suas intenções.

É preciso abrir a caixa-preta das atitudes e decisões tomadas pelos que governam e governaram a nação, porque é muito mais saudável e simples conhecer e viver com transparência e lisura que apagar as luzes e tudo decidir na calada da noite.

O POVO BRASILEIRO PEDE TÃO POUCO: COMPETÊNCIA, CLAREZA E CORREÇÃO!

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