Destino de Cunha nas manchetes da terça-feira

14 de junho de 2016

O Globo

 

Manchete : STF envia inquérito de Lula a Moro e anula escuta de Dilma

Investigações sobre sítio e tríplex voltam para Curitiba

O ministro do STF Teori Zavascki devolveu ao juiz Sérgio Moro investigações sobre o ex-presidente Lula, como o inquérito das obras de empreiteiras no tríplex de Guarujá e no sítio de Atibaia usado pelo petista e familiares. Na mesma decisão, o ministro anulou a gravação entre Lula e a presidente afastada, Dilma Rousseff, na qual ela diz ter enviado ao ex-presidente o termo de posse como ministro da Casa Civil, o que evitaria sua eventual prisão. Para Teori, o grampo foi feito depois do horário autorizado. Também passam às mãos de Moro os inquéritos dos ex-ministros Jaques Wagner e Edinho Silva. (Pág.3)

Cunha recebeu propina de 12 empresas, acusa delator (Pág. 4)

 

Meirelles faz apelo ao Congresso

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu ao Congresso que fixe um teto para os gastos do governo. O projeto será enviado hoje e não prevê a vigência desse limite. (Pág. 20)

Nova regra para conteúdo local

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, quer mudar a exigência de fabricação nacional de equipamentos para exploração de petróleo. (Pág. 19)

Justiça diz que greve é abusiva

A Justiça considerou abusiva a greve dos professores estaduais, que já dura 4 meses. O MP afirmou que não pode haver corte na comida de alunos que ocupam secretaria. (Pág. 11)

Inverno antes do tempo

O Rio bateu recorde de frio ontem, com temperatura de 8,6°C, a mais baixa dos últimos 14 anos, segundo o Alerta Rio. Em São Paulo, pelo menos dois moradores de rua morreram em razão das baixas temperaturas, e outras duas mortes são investigadas. (Pág. 7)

FBI vê atirador como lobo solitário

Investigações do FBI nos EUA sobre o massacre de 49 pessoas numa boate gay em Orlando, domingo, indicam que o atirador, Omar Mateen, filho de afegãos, radicalizou-se sozinho, apesar de ter declarado por telefone à polícia lealdade ao Estado Islâmico. Para o presidente Obama, foi um ato de “terrorismo interno’.’ O candidato republicano, Donald Trump, defendeu restrições à imigração. Em vários países houve vigílias pelas vítimas. (Págs.23 a 26)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : Fazenda quer teto de gastos públicos por até 20 anos

Texto feito pela equipe de Meirelles passará pelo crivo de Temer antes de ser levado ao Congresso amanhã

A proposta de emenda à Constituição (PEC) encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao Planalto prevê fixação de teto para gasto público por 20 anos. Segundo texto obtido pelo Estado,es-se limitador do crescimento de despesas do governo só pode ser alterado por lei a partir do décimo ano de vigência do novo regime fiscal. É vedado o uso de medida provisória pelo Executivo. A proposta também estabelece sete travas contra novas despesas caso o teto seja descumprido.

Entre elas está a proibição de reajuste salarial de servidores públicos, criação de cargos ou funções, mudanças na estrutura de carreira, contratação de pessoal e realização de concurso. Além disso, despesas com subsídios do Tesouro não poderão superar os gastos do ano anterior. O texto agora vai passar pelo crivo do presidente em exercício, Michel Temer, que deverá avaliar a viabilidade política de uma medida fiscal com prazo tão longo. Amanhã, ele e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, devem apresentar o projeto a lideranças do Congresso. (Economia/Págs. B1 e B4)

 

Gastos ‘engessados’ são desafio

Para especialistas, dificuldade é ajustar teto a 14 gastos obrigatórios, que o governo não tem autonomia para mexer. Questão no Ministério da Fazenda é como desmontar regras sem gerar judicialização e reação no Congresso. (Pág. B4)

STF anula escuta de Dilma e manda caso Lula para Moro

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, encaminhou investigações envolvendo o ex-presidente Lula para o juiz Sérgio Moro. No mesmo despacho, o ministro anulou escuta de conversa do petista com a presidente afastada Dilma Rousseff. Entre as investigações que devem voltar para o Paraná estão as que apuram se um sítio em Atibaia e um tríplex no Guarujá pertencem a Lula. Os procedimentos investigam supostas vantagens indevidas pagas por empreiteiras. (Política/Pág. A4)

Conselho vota caso Cunha

O Conselho de Ética da Câmara se reúne para decidir o destino de Eduardo Cunha. Aliados estão confiantes de que o pedido de cassação será enterrado com ajuda de Tia Eron. (Pág. A5)

Ação parece mais terrorismo doméstico, diz Obama

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que não há evidências de que o atirador que matou 49 pessoas na boate Pulse, em Orlando, tinha ligação direta com o Estado Islâmico (EI). Na avaliação da Casa Branca, a ação parece ser mais um caso de terrorismo doméstico inspirado por propaganda extremista disseminada na internet, apesar de o autor do massacre, Omar Mateen, ter dado sinais de que agia em nome do grupo e de o EI ter reivindicado a autoria da ação. O ataque ganhou a agenda dos candidatos.

O republicano Donald Trump busca capitalizar o temor dos americanos e promete proibir a chegada de imigrantes muçulmanos ao país. A democrata Hillary Clinton critica a posição de Trump e faz coro com Obama no esforço de limitar a venda de armas. As autoridades anunciaram a identidade de 48 dos 49 mortos. Pelo menos 12 deles tinham origem porto-riquenha. (Internacional / Págs. A8 a A10)

Em meio a recorde de frio, GCM tira colchão de morador de rua

Após dia com 3,5°C, o mais frio em 22 anos na capital, moradores de rua reclamam que guardas-civis têm levado seus colchões e papelões. A GCM diz que a ação é para evitar “privatização” de espaços públicos. Segundo a pastoral, uma quinta pessoa morreu ontem de frio. (Metrópole/Pág. A12)

Petrobrás estuda reduzir salários

O novo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, retomará plano de, a partir de setembro, reduzir salários em 25% e jornada de trabalho para seis horas diárias. (Economia/Pág. B5)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Marina queria evitar elo com empreiteira, diz sócio da OAS

Segundo Léo Pinheiro, isso motivou caixa 2 em 2010; ex-candidata nega

Sócio do grupo OAS, Léo Pinheiro disse nas negociações de acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato que representantes de Marina Silva, então candidata do PV à Presidência, lhe pediram caixa dois em 2010. Segundo ele, a ex-ministra não queria aparecer associada a empreiteiras na eleição.

O empresário afirmou que a contribuição foi pedida por Guilherme Leal, sócio da Natura e candidato a vice de Marina Silva, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha presidencial.
Naquela eleição, a OAS fez doação de R$ 400 mil ao PV do Rio de Janeiro, declarada à Justiça Eleitoral. Marina Silva (ex-PV, hoje na Rede) defende que campanhas sejam financiadas com recursos públicos.

À Folha Guilherme Leal disse ter se reunido com Léo Pinheiro e Sirkis em seu escritório, em São Paulo, em maio de 2010. Segundo ele, o sócio da OAS manifestou interesse em doar para o PV.
Leal negou ter pedido doações ilegais e repudiou o ataque à sua honra. Sirkis disse que o partido recebeu apenas recursos lícitos da OAS.

Marina Silva refutou o caixa dois em 2010 e afirmou não acreditar que dirigentes do PV tenham usado seu nome para fins ilícitos. Ela pediu apuração do caso. (Poder A4)

 

Pedaladas em 2015 devem gerar novo revés para Dilma

A presidente afastada, Dilma Rousseff, pode ter as contas de 2015 rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União pelo uso das pedaladas fiscais, um dos motivos que levaram à rejeição das contas do governo em 2014. Para o Ministério Público do TCU, a petista pagou despesas irregularmente. Dilma não se manifestou. (Poder A6)

 

São Paulo tem a temperatura mais baixa em 22 anos

A cidade de São Paulo teve nesta segunda (13), durante a madrugada, a menor temperatura oficial em 22 anos: 3,5°C. É a marca mais baixa desde 1994, quando a mínima ficou em 0,8°C. A massa de ar polar que chegou ao Estado deve começar a se dissipar nesta semana. Quatro moradores de rua morreram durante a onda de frio. (Cotidiano B3)

Lava Jato pede que Cunha seja suspenso por 10 anos da política

Afastado da presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se tornou alvo de nova ação por corrupção na Petrobras, desta vez na Justiça Federal do Paraná. Procuradores da Lava Jato pedem que o deputado, acusado de improbidade administrativa, tenha os direitos políticos suspensos por dez anos e pague indenização de US$ 10 milhões. Cunha tem negado as acusações contra ele. (Poder A7)

Corte suprema diz que Legislativo da Venezuela usurpa funções de Maduro (Mundo A14)

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