Nos primeiros dias de sua estadia em Canoinhas, as duas irmãs, Ir. Fidelis e Ir. Gertrudes, ficaram na casa de Dona Margarida Pavão, que com carinho as acolheu. O tempo entre 31 de dezembro de 1920 a 5 de janeiro de 1921 foi ocupado para a organização da nova casa.
Que casa era esta, que seria o primeiro lar das irmãs até a conclusão do novo colégio?
Era a velha intendência, para dizer melhor – a cadeia pública, que apresentava as mínimas condições de limpeza e higiene.
As próprias irmãs realizaram a limpeza com sabão e escova, com muito amor e carinho, acolhendo a pobreza, assim como a gruta de Belém, como São José a preparou para a mãe de Deus e seu Divino Filho.
Pois existia extrema pobreza. E assim foi, com a bênção de Deus, o começo em Canoinhas, sem música e sinos, mas sim, um cântico para os anjos e para os mais profundos olhares humanos.
As irmãs que vieram no dia 5 de janeiro, chegaram numa carroça e pararam em frente à memorável casa, cujas vidraças, atingidas por um temporal, estavam quebradas.
Depois de mais uma limpeza geral, começaram os preparativos para o início das aulas.
No dia 15 de janeiro de 1921, a escola foi festivamente inaugurada. A maior sala foi improvisada como capela e a santa missa, celebrada com solenidade pelo Frei Menandro Kamps para que a bênção do Poderoso Senhor fizesse germinar a semente do bem, lançada nesta terra de Canoinhas.
Esta missa foi rezada com a presença das queridas irmãs, alunos e benfeitores.
Com que emoção se ajoelharam! Certamente sentiram o profundo significado do sacrifício e a filial confiança em Deus que prevê o porvir.
E então iniciaram as aulas com 171 alunos e seis internas.