Pelo ranking, Canoinhas está quatro posições à frente de Lages e cinco posições atrás de Mafra; Florianópolis lidera ranking, seguida das regiões de Blumenau e Jaraguá do Sul
Há duas semanas, Lages, na Serra Catarinense, ganhou um moderno centro de inovação tecnológica. Um complexo de R$ 9 milhões que deve comportar empresas ligadas a inovação, da área de tecnologia a serviços.
No mesmo período, moradores das localidades limítrofes à SC-303, rodovia estadual de chão batido que liga Canoinhas a Timbó Grande, protestavam pelo simples direito de ir e vir. A estrada está intransitável e o secretário regional Ricardo Martin se limita a repetir promessas de melhorias que, de fato, acontecem em velocidade capaz de irritar qualquer um.
A disparidade entre os dois Municípios grita aos olhos, mas não foi detectada pelo Índice de Competitividade Regional (ICR), elaborado pela Secretaria da Fazenda de Santa Catarina. Segundo o ranking, que comporta 10 fatores de competitividade – educação básica, saúde, educação superior, mercado de trabalho, sustentabilidade social, sustentabilidade ambiental, infraestrutura, tamanho da economia, solidez fiscal e segurança pública – Canoinhas é mais competitiva que Lages.
Florianópolis lidera ranking, seguida das regiões de Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville, Concórdia, Itajaí e Criciúma, nesta ordem. No fim da lista, além de São Joaquim, aparecem São Lourenço do Oeste, Taió, Xanxerê, Dionísio Cerqueira, Laguna e Curitibanos.
Pelo ranking, Canoinhas está quatro posições à frente de Lages e cinco posições atrás de Mafra.