Time Brasil e partidos políticos em destaque nesta segunda

01 de agosto de 2016

O Globo

 

Manchete : Rio e SP dominam Time Brasil

Dos 465 atletas, maioria é do Sudeste. A 4 dias dos Jogos, arenas tomam forma e turistas lotam cidade

O censo da delegação que vai representar o Brasil na Olimpíada revela um país diferente do IBGE: 53% dos atletas vêm dos estados do Rio e de São Paulo, que têm cerca de 30% da população, informam TATIANA FURTADO e DANIEL LIMA. As mulheres são 8cm mais altas que a média nacional; entre os homens, a diferença é de 9cm a favor dos esportistas. Ontem, a cerimônia de boas-vindas ao Time Brasil na Vila Olímpica teve hino a capela e festa funk. Na orla da cidade, cariocas e turistas confraternizaram.

COI socorre caixa dos Jogos, que está no vermelho (Caderno Especial)

 

Sete Brasil só deve pagar dívida em 2029

Os cinco maiores bancos do país só devem recuperar parte do que investiram na Sete Brasil depois de 2029. Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú BBA e Santander têm R$ 10,19 bilhões a receber da fabricante de sondas, ou 52,81% da dívida total da empresa. Os bancos participam da reestruturação, mas há quem dê os recursos como perdidos. (Pág. 15)

 

País tem protestos em 20 estados

Com adesão menor do que em outras ocasiões, manifestações tomaram ontem as ruas do país. Em 20 estados e no DF, houve atos a favor do impeachment e em 15, contra o governo Temer. No Rio e em São Paulo, onde não foram divulgadas estimativas oficiais de público, cartazes em inglês criticavam a corrupção e pediam a saída de Dilma. (Pág. 4)

 

Pobreza e desvios de mãos dadas

As dez cidades com os piores índices de desenvolvimento do país vivem outra mazela: seus prefeitos terminam a gestão em meio a denúncias de descaso na Educação ou na Saúde, desvios, nepotismo e até agiotagem, revela ALESSANDRA DUARTE. (Pág. 3)

 

Exército irá a Natal para combater violência (Pág. 6)

 

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : País gasta R$ 9,4 bilhões com partidos em dez anos

Recursos são do Fundo Partidário e de renúncias fiscais para propaganda eleitoral; ‘nanicos’ ficam com 20%

Entre repasses do Fundo Partidário e renúncias fiscais para bancar anúncios no rádio e na televisão, os mais de 30 partidos políticos brasileiros custaram aos cofres públicos cerca de R$ 9,4 bilhões nos últimos dez anos. Esse valor equivale ao da obra mais cara da Olimpíada no Rio: a linha de metrô construída entre Ipanema e Barra da Tijuca. Além da propaganda eleitoral e partidária, os recursos custearam aluguéis, viagens de dirigentes, compra de equipamentos e pagamento de pessoal de todas as legendas – desde as mais influentes, como PT, PMDB e PSDB, até os “nanicos”. Segundo cálculos feitos pelo Estadão Dados, de cada R$ 5 de financiamento público de atividades políticas na última década, R$ 1 foi direcionado a partidos com baixa representatividade, que obtiveram menos de 2% dos votos na última eleição para a Câmara dos Deputados ou na maioria dos Estados. Enquadram-se nessa categoria 19 partidos, que custaram R$ 1,7 bilhão em subsídios desde 2007. (Política A4)

Disputa pelo dinheiro

Na 1ª eleição sem financiamento de empresas, candidatos a prefeito de cidades grandes cobram dos partidos prioridade no repasse do Fundo Partidário. (A4)

 

Déficit faz COI ver Jogos ‘à la Brasil’

Nos discursos oficiais, otimismo. Nas salas de reunião, crise. A Olimpíada caminha para déficit e, sem acordo sobre quem pagará a conta, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou ontem que os Jogos no Rio seriam “à la Brasil”. (H2)

 

Idade mínima de aposentadoria valerá para menores de 50

As mudanças mais drásticas na Previdência serão para quem tem até 50 anos. Acima dessa faixa, haverá uma regra de transição. A ideia é que a idade mínima para o trabalhador pedir a aposentadoria seja de 65 anos no caso dos homens e de 62 para mulheres. (Economia B6)

 

Atos contra Dilma têm menos público

O Distrito Federal e 17 Estados registraram atos tanto pró-impeachment de Dilma Rousseff quanto contra Michel Temer e o impedimento da petista. (Política A8)

 

Após ataques, RN terá patrulhas do Exército (Metrópole A14)

 

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : Crise dificulta visão positiva do país sobre Jogos, diz Paes

Prefeito do Rio admite problemas de gestão e critica complexo de vira-lata

A poucos dias da abertura da Olimpíada, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirma que o legado do evento esportivo só terá uma avaliação totalmente positiva no longo prazo. Para ele, o “mau humor” causado pelas crises econômica e política dificulta a boa percepção dos Jogos pelos brasileiros. Fala também em complexo de vira-lata. “[ O Comitê Olímpico Internacional] diz que é impressionante como a gente se joga para baixo.” Em entrevista a Italo Nogueira, admite problemas de gestão e desatenção com a Vila Olímpica. Rejeita, porém, tese de que soluções adotadas pelos organizadores reforçam a imagem do jeitinho brasileiro. “É um enorme talento do brasileiro resolver essas contingências. Não tem jeitinho. Tem programação e organização.” Segundo o prefeito, contratos emergenciais foram assinados após falhas de empresas, e não por falta de planejamento. Os Jogos ocorrem de 5 a 21 de agosto. Para Paes, a transformação urbana no Rio de Janeiro será mais profunda que a de Barcelona, exemplo de cidade- sede beneficiada pelo evento. (entrevista da 2ª a14)

 

Multinacionais já falam em melhora da economia

Multinacionais que atuam no país começam a demonstrar menos pessimismo. Há registros de altas nas vendas e benefícios devido à maior previsibilidade no câmbio. Levantamento feito com analistas de cem multinacionais registrou opiniões positivas em 52% dos casos. Para setor de consumo, porém, alívio está longe. (Mercado pág.1)

 

Manifestantes pró e contra Dilma voltam às ruas do país

Movimentos favoráveis e contrários à saída definitiva da presidente afastada Dilma Rousseff voltaram às ruas neste domingo, a cerca de um mês da votação final do impeachment no Senado. Ambos os lados reuniram milhares de pessoas em ao menos 50 cidades, mas com adesão reduzida. (Poder a4)

 

Cálculo estima que turistas têm chance mínima de pegar zika (B15)

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